Aos 45 anos acreditei que nada mais tinha a aprender, não em
matéria de sexo. Na verdade acreditava que tudo era tão rotineiro que mesmo as
variações de posições ou parceiros tornavam-se vulgares e repetitivas. Ficara
viúvo aos 36 anos e sem pretender me fixar a mais ninguém busquei fuga na
devassidão do sexo e hoje, olhando para mim mesmo, refletindo diante do espelho
só via um vazio me aguardando no futuro. Salvava-me da depressão minha filha a
quem me dediquei de corpo e alma para não enlouquecer ao perder minha adorada
esposa.
Minha filha, hoje com 19 anos, está mergulhada nos estudos e
desafiada a conseguir sua sonhada vaga para medicina. Seu prazer aos domingos é
reunir em nossa casa suas amigas para estudar em meio a alguma diversão como a
piscina ou um churrasco. Normalmente fujo de casa aos domingos para deixa-la
mais à vontade sem a imagem repressora de um pai.
Renata estava no banho e fui atender a insistente campainha.
Uma jovem com um biquíni mínimo recoberto por uma saída de praia com total
transparência pulou sobre mim abraçando-me e beijando-me no rosto.
- Bom dia tio Ronaldo. A Renata já acordou, né!
Por sorte lembrei seu nome a tempo de responder:
- Já sim Ana. Está lá em cima, no banho.
- Ana não tio. Assim me sinto muito velha. Eu sou a Aninha!
Ela estendeu a mão à guisa de apresentação e quando fui
corresponder ao cumprimento ela pulou no meu colo abraçando-se a mim e mais uma
vez beijando meu rosto rindo muito.
- Tio, tá ficando coroa mesmo. Não se aperta mais a mão de
ninguém! Cadê o resto do pessoal? Estão na piscina?
- Você foi a primeira a chegar.
Ela correu para a piscina, deixou pelo caminho seu chinelo e
panos transparentes e jogou-se na água rindo infantilmente. Parei na porta
olhando aquela alegria acumulada por tanto estudo e fui despertado pela
campainha insistente.
Mais três meninas entraram, beijando-me ou abraçando-me,
todas sabiam meu nome e em grupo não consegui lembrar o nome de nenhuma delas.
Nem precisei lembrar. Os gritos de Aninha atiçou o grupo e logo estavam as
quatro rindo e brincando na piscina.
Minha filha desceu bem a tempo de atender mais uma vez a
porta e com mais umas três meninas foram para a piscina. Eu era o verdadeiro
bendito ao fruto, mas para aquele grupo eu sempre fora eunuco.
Fui para a piscina tomar meu café da manhã. Eu preparara
tudo mas não tivera tempo de sequer me servir. As meninas iam e vinham da mesa
onde eu estava sentado, tomando meu café e lendo meu jornal. Todas me deixavam
quieto em meu canto menos Renata que me oferecia os quitutes que eu preparara
apenas para demonstrar seu carinho e Aninha que já sentara no meu colo duas
vezes, molhara minha roupa e meu jornal e nem se apercebia, tentando me
impressionar, o quanto estava sendo infantil.
Sem perceber eu ficara exposto ao sol e já estava suando e
sobrando naquele ambiente jovem e totalmente feminino. Fui para meu quarto,
liguei a televisão, liguei o ar-condicionado e pela janela percebi que minha
decisão de auto isolamento fora a mais correta, duas meninas já faziam topless
estendidas nas cadeiras da piscina. Peguei um short, fui para o meu banheiro,
olhei para a banheira, era tentadora, mas estava quente demais para um banho
morno, mesmo que reconfortante. Preferi a ducha.
Pus minha roupa no cesto, pendurei meu short próximo as
toalhas e me deixei envolver pela forte ducha fria que recebi paradinho e de
olhos fechados.
Senti alguém tocar minhas costas. A surpresa me assustou e
quando me voltei fiquei ainda mais assustado. Aninha nua, com uma bucha cheia
de espuma na mãos, tinha começado a ensaboar minhas costas me assustando.
Segurei a mão dela no ar e pedi que me deixasse sozinho. Ela
se deixou cair sentada no chão chorando. Me abaixei olhando para aquela menina
nua sem entender o que se passava.
- Tio eu não vou agarrar não. Só queria agradecer seu
carinho com agente te dando um banho. Deixa, por favor.
Ela falava enquanto se levantava e aproveitando que eu
estava abaixado voltara a esfregar minhas costa. Fiquei totalmente sem ação por
alguns instantes e fui erguendo meu corpo vagarosamente.
- Tio eu não vou tocar seu corpo em nenhum local impróprio.
Ela falava e já esfregava meu peito depois de bastecer a
bucha com sabonete líquido. Estávamos fora do alcance do chuveiro em si e meu
corpo estava tomado de espuma. Decidi ver onde aquela menina pretendia chegar e
já determinado a não tocar nela nem permitir que ela me tocasse.
Levei um banho completo. Ela ajoelhou. Lavou meus pés,
minhas pernas, minhas coxas, entre coxas. Não sou de ferro e não tive como
conter minha ereção e nem isso a assustou. Bem, ela olhou maravilhada o
resultado de seu trabalho, circundou a ferramenta com sua bucha, voltou-se para
minha bunda sem lavar o rego e depois de me ver totalmente ensaboado, inclusive
nos sovacos, sem me tocar me levou para baixa da água que fluía em forte jato
me enxaguou.
Fechou o chuveiro. Me obrigou a ficar de joelhos. Com meu
rosto entre seus peitos e virilha, com seu umbigo na altura da minha boca,
lavou minha cabeça com shampoo. Enxaguou com chuveirinho. Passou mais uma vez o
shampoo, tornou a enxaguar e massageou minha cabeça enquanto passava um creme
qualquer.
Depois de enxaguar me orientou:
- Tio, pode levantar e lavar suas partes que eu espero lá
fora. Mas sou eu quem vai enxugar seu corpo.
- Não precisa. – Ela me corta de imediato.
- Não me ofenda. Fiz tudo como combinamos e vou até o fim.
Você vai virar algumas páginas do meu diário. Isso foi uma grande aventura para
mim. O primeiro banho que dei num homem feito e parece que fiz tudo direitinho.
Ela falava e seus olhos corriam de meus olhos para a minha
masculinidade saltitante e sem controle. Ambos estávamos acanhados, mas aquilo
a deixava também saltitante de uma alegria tão infantil que não resisti.
Lavei, como ela disse, minhas partes. Ela saíra do banheiro
mas estava observando. Assim que estendi a mão para fechar a água lá estava ela
estendendo uma toalha aberta para mim.
Desta vez Aninha, por causa da toalha, perdeu a noção de
distância e encostou em minha rigidez, perdeu o equilíbrio com o susto e colou
seu corpo ao meu permitindo que meu saltitante membro experimentasse o calor de
sua barriguinha. Foi um lapso de tempo que pareceu eterno.
Desajeitada e já recuperada ela se afasta e displicente pega
meu membro que seguia encostando nela enquanto ela se afastava. Estacou, com
ele na mão, apertando-o sem se conter e sentindo, como eu senti, todo seu corpo
estremecer deixando aflorar um intenso arrepio que praticamente fez sumir suas
auréolas transformando simples pontinhos em bicos totalmente intumescidos.
Instantes depois do prazer percorrer todo seu corpo ela
conseguiu desviar o olhar daquela cena vindo buscar meu rosto. A expressão da lascívia
era evidente. Seus olhos, sua boca, seu rosto e todo seu corpo exigiam sexo. A
outra mão se juntou a que me agarrava. O aperto fulminante durou o exato tempo
de seu incontido e incontrolável orgasmo que fez seu corpo tremular e saltitar
ali parado.
Amolecida deixou-se cair em meu peito, sem me soltar
recuperou a respiração que havia se interrompido espontaneamente e aos poucos
foi recuperando a cor e a consciência. Olhou-me assustada e apenas balbuciou
quase sem voz:
- Desculpa tio, foi sem querer.
Nua como estava correu para fora do quarto, começou a descer
as escada, eu pude ouvir. Estancou, correu de volta ao banheiro. Recolheu o biquíni
e ia mais uma vez fugir quando abracei seu corpo pelas costas e a tranquilizei.
- Tudo bem Aninha. Essas coisas acontecem. – Acontecem? Eu
interiormente estava rindo de mim mesmo, ali, cheio de tesão por aquela menina
e tentando me controlar para não jogá-la na cama e satisfazer nossos desejos –
Fique calma. Não foi nada demais.
- Tio, - ela começou a chorar – eu agi como uma criança, -
agora soluçava levemente – onde já se viu gozar desse jeito só por tocar em...
em... em você?
Estávamos nus e as costas dela irradiavam um calor
apaixonante em meu corpo. Minha pica saltitava entre nossas carnes sem controle
e, o macho que eu tentava conter, se anunciou brincando.
- É porque você foi pega desprevenida. Quer ver. Vire-se
agora e pegue ele por querer. Você vai ver que tudo vai ser diferente. – Eu brinquei
com fogo!
Ela respirou fundo, largou o biquíni no chão, virou
lentamente entre meus braços, se afastou movendo os braços e eu deixei meu
abraço subir para o ombro. Pegou com uma das mãos. Tateou e logo a outra mão
veio em seu socorro. Os dedos brincaram com a pele, com a mucosa e sem perceber
minha mão colou-se na nuca dela sugerindo que ela atendesse meu apelo e o
beijasse.
Pareceu cena de cinema em cinema em câmara lenta. O corpo
dela foi se abaixando, as pernas dobrando, a boca se abrindo e acolhendo minha
mucosa como em um beijo apaixonado enquanto ela se quedava sobre os joelhos e
massageava todo o corpo de minha pica que, não resistindo, explodiu em gozo
intenso, jateando a boca e o rosto daquela menina, colega de minha filha que se
maravilhava com o resultado de suas carícias mais uma vez experimentando um
forte e estremecido orgasmo.
Ela levantou-se. Estava diferente, a menina a abandonara. Eu
estava agora diante da mulher que tomou a toalha de meu ombro, limpou a face,
me deu a mão, me levou para a cama, me fez deitar de costas no colchão e pulou
sobre mim me engolindo e se entregando ao prazer até me fazer delirar aflito,
tentando conter meu gozo, e, sem resistir mais, explodir mais uma vez, agora
dentro dela que sorria me olhando nos olhos em pleno delírio.
Tudo igual, tudo rotineiro, sexo oral, penetração e gozo e
de tal forma especial que minha paixão foi instantâneo. Hoje eu sou o titio de
minha nova esposa.
....................... Toca de Lobo
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