Eu
fora longe demais e já não tinha retorno. Não que eu estivesse arrependida, a
escolha fora minha. Tudo estava acontecendo como eu sempre sonhara. Mas eu
estava com medo, tremia, relutava...
Tinha escolhido aquele homem para minha primeira vez. Ele era lindo, mas ali, diante de mim, de terno e gravata estava simplesmente irresistível. Minha libido estava exacerbada como se eu estivesse no cio.
Tinha escolhido aquele homem para minha primeira vez. Ele era lindo, mas ali, diante de mim, de terno e gravata estava simplesmente irresistível. Minha libido estava exacerbada como se eu estivesse no cio.
Só
que desde a infância só fico nua diante de mim mesma e ainda assim trocando de
roupa ou tomando banho. Nem diante de minha mãe fico sem roupas. É mais do que
vergonha, é timidez excessiva. Eu tinha que fugir da presença daquele homem que
me desnorteava. Estava tonta de paixão, desejo e timidez. Peguei minha bolsa e
corri para o banheiro trancando a porta atrás de mim.
Meu
corpo trepidava tal aminha tremedeira enquanto tirava a roupa decidida a tomar
banho. Já sob o chuveiro minha pele se arrepiava com meu próprio toque e eu
estava encharcada por fora e por dentro sentindo arder e se umedecer o recanto
de minha virgindade em seus últimos instantes. Eu não tinha como desistir,
voltar atrás e o banho já estava por demais prolongado.
A
toalha me tocava como se fosse a mão dele. Meus seios estavam intumescidos. Foi
difícil enxugar-me entre as pernas. Abri a bolsa onde estavam os trajes que eu
escolhera carinhosamente para aquele momento. A cada peça que eu vestia ficava
mais enrubescida. Eu exagerara nas transparências e mesmo vestida me sentia
nua.
Lingerie
audaciosa e translúcida, camisola transparente, bordada e cheia de rendas que
mais realçavam do que escondiam meu corpo. Pelo menos o sobretudo era de seda chinesa,
mas tudo em um vermelho chamativo e sensual. Minhas mãos tremiam enquanto eu destrancava
e abria a porta fazendo minha aparição naquele quarto de hotel onde eu estaria
isolada do mundo e entregue apenas àquele homem que me fazia suspirar de sonhos
e desejos já há muito tempo.
Lá
estava ele, pondo-se de pé e vindo em minha direção dentro daquele terno
impecável que me agoniava e a cada passo dele em minha direção eu baixava o
rosto vermelho de vergonha e estica o olhar ansioso de desejos e promessas.
Seus
dedos tocam meu queixo e meu corpo vibra e estremece. Ele ergue sem dificuldade
meu rosto e seus lábios vão cautelosa, deliciosa e lentamente beijando minha
testa, meus olhos, todo o rosto até encontrarem meus lábios sedentos de amor e
acanhados pela sua presença.
O
beijo, só um selinho, pareceu eterno. E outro e mais outro e tantos que me
fazem perder a conta e ceder numa franca entrega de minha boca entreaberta para
recebe-lo dentro de mim antecipando uma outra temorosa penetração.
Seus
braços me envolvem num abraço reconfortante, suas mãos acariciam minhas costas,
meu corpo, explorando minhas curvas e me acendendo ainda mais mesmo eu achando
que seria impossível dilatar aquele desejo louco que me cegava.
Quando
dei por mim estava esticando os braços para baixo facilitando a queda do
penhoar. Ele se afastou um passo apenas e seu olhar tomou conta do meu corpo
inteiro, passeando e fixando-se em meu olhar entranhando-se em minha alma que
gritava. A alma gritava de tesão por ele mas minha mente me dizia que eu estava
ficando nua e que meu corpo estava exposto pelas transparências das peças que
restavam me cobrindo.
Sorrindo
e me dominando apenas com o olhar ele desfez o nó de sua gravata, estendeu ela
para mim e por reflexo agarrei aquele pano que el usou para puxar-me colando
seu corpo ao meu. Desta vez senti todo seu desejo que pulsava, me incomodando
alucinadamente e me lubrificando mais e mais.
Seus
lábios me dominaram e agora passeavam pela minha nuca, minha orelha, meu rosto
e lábio fazendo-me sentir os menores pelos de todo meu corpo se eriçarem em
arrepios que em ondas constantes passaram a circular pelo meu corpo.
Tinha
que fazer alguma coisa, sair daquele marasmo, me defender e resolvi fazer isso
tirando a camisa dele. Quando dei por mim vi meu desespero aumentar. O peito
dele, com pelos negros, surgiu diante de meus olhos e percebi que além de ficar
nua eu iria, pela primeira vez, ver um homem totalmente nu.
Estanquei.
Meus braços abaixaram, fiquei estupefata e inerte. Senti a facilidade com que
ele me tomou em seu colo e me depositou na cama. Dentro de meu corpo, no centro
dele, contrações incontroláveis se apresentam provocando pequenas convulsões
que me erguem minha bacia ligeiramente da cama. Eu estava tendo um leve orgasmo
repentino que raramente experimentei na adolescência.
Diante
de mim ele vai retirando lentamente sua roupa como se eu estivesse diante de um
espetáculo de circo onde os trapezistas me fazem perder a respiração
transformando meu coração em um tambor descontrolada.
Nada
faz ele interromper aquele ritual e quando ele deixa cair suas cuecas pernas
abaixo vejo um saltitante pênis... lindo, simplesmente lindo, um verdadeiro
troféu que ele me oferecia.
Nunca
me senti tão acanhada, tão enrubescida, tão assanhada. Estava sem ação mas eu
queria aquele pênis para mim. Ele tinha que ser meu, mas eu não sabia como nem
por onde começar e ele me torturou por longos segundos exposto totalmente nu
para mim, apenas para mim!
Percebi
que eu mordia meus lábios, apertava minhas mãos, salivava, isso além de todas
as outras sensações e voltei a me arrepiar quando ele sussurrou:
-
Me beija, quero um delicioso beijo seu.
Eu
não estava no comando do meu corpo quando sentei na beira da cama e olhando
aqueles olhos dentro de minha alma peguei aquele pênis e beijei, beijei, beijei
até toma-lo dentro de minha boca passando a sugar como uma louca, lamber,
apertar, explorar, punhetar... Era o meu troféu e eu estava, agora, tomando
posse dele sem nunca afastar meus olhos daquele olhar cheio de prazer de macho.
Ele
me deixou naquele castigo, torturada, por longo tempo e quando me levantou,
apesar de minhas inevitáveis resistências, esnobou minha timidez e jogou longe,
cabeça acima, minha camisola.
Agora
eu estava nua com aquele lingerie vermelha e transparente. Ele nem se incomodou
com ela e passou a beijar todo meu corpo me deixando ofegante e me levando a
gemer de desejo.
Gritei,
um grito acanhado e contido quando ele, enquanto me beijava o seio sobre o fino
tecido arrancou sem que eu percebesse meu sutiã mordiscando toda auréola
enquanto lambia o bico que se intumescia de forma inédita.
Ficou
brincando entre um e outro seio o que me levava ao delírio e me deixou desprevenida
para o toque de seu dedo no meu grelinho que me fez perder as pernas
obrigando-o a me amparar em seus braços me fazendo sentar na beira da cama.
Seus
lábios passeavam em meu corpo que eu deixei-me deitar entregue aquelas
deliciosas e desejadas sensações. Ele passou a beijar meu sexo sem ligar para o
pano e eu me preveni. Segurei com as duas mãos as laterais da calcinha para não
ficar nua diante daquele homem. Mas ele nem se incomodou. Colocou ela de lado e
enquanto sugava feroz e deliciosamente meu grelo fazendo explodir num
verdadeiro orgasmo conseguiu rasgar a peça que eu fui levantando puxando pelas
laterais até quase o peito.
Eu
estava na beira da cama. Ele se pôs de pé, ergueu minhas pernas, colocou aquele
pênis, duro, enorme e pulsante muito bem encaixado na entrada de minha vagina.
Outro orgasmo estava se anunciando mais forte que o anterior, e ele deitou seu
corpo sobre o meu e beijando minha orelha, brincando no meu ouvido, me
arrepiando a não mais querer, passou a me torturar:
-
Me come! Me engole! Quero ser seu! Só seu! Mas por inteiro! Quero ser tragada!
Quero ser consumido! Quero ser tudo por você!
Aquela
ladainha me desnorteava. Meu corpo corcoveava buscando a penetração sem
sucesso. Minha timidez estava por terra, meu acanhamento estava ousado e quando
o gozo mais uma vez explodiu contraindo toda minha vagina, meu útero, meu eu...
Gritei. Desta vez gritei mesmo, gritei alto, mas não foi um grito, foi uma
ordem.
-
Me fode! Me penetra! Me deflora! Me arromba! Me faz desmaiar neste prazer
insano! Me toma! Quero ser sua! Vem pra dentro de mim!
Que
dor que nada! Foi prazer, puro prazer. Ardia e o ardor aumentava minha libido,
meu tesão, meu desejo de me dar, de receber, de gozarrrrr....
Durante
nosso namoro brincamos muito e eu me sentia apaixonada, mas a lua de mel me fez
descobrir a verdadeira paixão! Meu marido “me usou”, me corrompeu, me deflorou,
sodomizou, e eu adorei cada instante, cada primeira vez e saibam... Timidez!
Nunca mais!
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