Estávamos no segundo ano de casamento quando o primo de meu
marido comprou uma casa de praia. Beto, que tinha a mesma idade de Fernando era
a companhia preferida de seu primo nos fins de semana. Iara também gostava
muito de mim e na casa era normal estarmos nós quatro em todos os fins de
semana.
A única coisa que eu não gostava era a implicância de
Fernando e Iara com nossa troca de carinhos. Apaixonados, recém-casados e eu
carinhosa de natureza, vivíamos agarradinhos e nos beijando.
Fernando costumava aproveitar minha extrema sensibilidade às
cócegas para interromper meu namoro com seu priminho querido. Beto aceitava que
ele me torturasse sem reclamar. Assim era comum o abuso na brincadeira.
Ficou na história da família a vez que me urinei de tanto rir.
Eu estava com vontade de ir ao banheiro e esperava a Iara acabar seu banho no
colo de Beto. Fernando veio por trás de nós e me atacou de cosquinhas. Fui ao
chão tentando escapar caindo de bruços. Fernando apoiou os joelhos entre meu
corpo, sentou-se ser por peso em minha bunda e Beto ria de minhas gargalhadas,
mas não me socorria. Foi inevitável. Urinei no piso e foi impossível disfarçar.
Além disso, era comum Fernando durante as cosquinhas,
prender meu corpo como pudesse e por vezes suas mãos passeavam por lugares
proibidos, mas como não havia maldade nunca reclamei.
Acontece que passando os fins de semana sempre juntos as
sessões de cosquinhas aumentaram e eu nem precisava estar agarrada ao Beto. Na
piscina, então, era comum ele ainda ter o apoio de Iara.
O pai de Fernando era empresário. Produzia e vendia máquinas
e produtos para sorvete. Eu e Beto trabalhávamos para ele, mas ele ficava na
indústria e eu gerenciava o comércio. Neste verão, como a indústria teve férias
coletivas no final do ano ele ficou com 10 dias a menos de férias. Em janeiro
passamos os primeiros dias juntos e no final do mês Beto durante a semana
passava no Rio para trabalhar indo ao nosso encontro no fim de semana.
Durante os primeiros dias semana coisas estranhas
aconteceram. Já na segunda-feira recebi uma seção de cócegas do casal quando
fomos à piscina. A parte de cima do biquíni se soltou (ou foi desamarrada) e
Fernando escondeu meus seios com as palmas de suas mãos enquanto Iara
recuperava e amarrava a peça novamente.
Só que ele, para não ver meus seios, me abraçara pelas
costas. Pude perceber sua ereção se manifestar. Quando tentei me afastar ele
deixou um dos seios exposto para facilitar a ação de Iara, mas essa mão me
prendeu pelos quadris, abaixo da cintura e pressionou minha bunda contra o
corpo dele que não parava de se mover. Assim eu sentia todo seu volume e
excitação roçando em minha bundinha.
Ele também mudou de comportamento. As férias tornara comum
ele me cumprimentar pela manhã com dois desnecessários beijinhos no rosto fato
que ocasionalmente se repetia durante o dia e por vezes até me abraçava. Minha
natureza carinhosa ao invés de estranhar e tomar distância levava-me a
retribuir.
Na quinta-feira, por duas vezes, um dos beijinhos do rosto
ficou curto e beijaram o canto de minha boca.
Na sexta-feira combinamos fazer compras pela manhã. Quando
sai do quarto com um vestidinho leve e solto dei de cara com Fernando que,
aproveitando que Iara estava escovando os dentes, trocou os beijinhos no rosto
por um franco selinho colando meu corpo ao dele com as palmas das mãos
espalmadas e apertando carinhosamente minha bunda e logo após o selinho, com
minha bunda ainda sendo acariciada, ele sussurrou em meu ouvido:
- Você não teme fazer compras sem calcinha?
Beijou meu ouvindo me arrepiando e se afastou sem ligar para
meu olhar de censura. Foi para a cozinha. Colocou o café no fogo. Pegou ovos e
a frigideira. Quebrou ovos num prato. Aproveitou que Iara saiu do banheiro
pedindo a ela para comprar os pães e me entregou o prato com os ovos pedindo-me
para batê-los levemente.
Iara estava saindo quando tentei devolver o prato a ele e
percebi que ele apagou o fogo da frigideira. Me abraçou pelas costas para me
ensinar a bater os ovos. Senti sua ereção. Estávamos sozinhos, senti perigo na
situação. Disse que os avos estavam batidos, abandonei o prato na mesa e me
desvencilhei dele tão rápido quanto pude.
Ele, mesmo sabendo que estávamos sozinhos, gritou baixinho:
- Ataque de cosquinhas!
Correu atrás de mim e eu, por extinto, corri para a sala.
Ele me pegou em seu colo. Com isso fingiu que meu vestido se erguera sem
querer. Para constatar que eu estava nua, enquanto eu me batia tentando fugir
de seus braços e das cócegas, sua mão ficou brincando e acariciando toda minha
vagina. Colou a boca em meu pescoço me arrepiando inteira.
Na tentativa de escapar acabei facilitando o acesso, e ele
beijou-me a boca com selinhos sucessivos e terminou, me fazendo abrir a boca
com cócegas, beijando-me apaixonadamente.
Após o beijo, deixou-me sem ação na sala e dizendo que eu
era sua prima predileta voltou à cozinha e seus afazeres para servir o café da
manhã. Iara me encontrou parada no meio da sala, ainda estupefata. Respondi ao
seu olhar questionador que estava com cólicas.
- Me lembra de comprar remédio e absorvente. – Cortei
qualquer questão seguindo para a mesa do café.
Eu decidira. Iria embora no domingo com o Beto. As férias
estavam no final mesmo.
Calor enorme. Aproveitei que Iara se ocupara do almoço
dispensando minha ajuda e corri para a piscina. Fernando me seguiu. Mais um
seção de cócegas que terminou com toda expressão de sua masculinidade entre
minhas coxas, mais uma vez abraçando-me pelas costas. Quando me voltei para
protestar recebi novo beijo na boca.
Desta vez eu não ia abrir minha boca para recepcionar aquele
abuso. Ele inovou colocando o polegar e indicador direito sob meu biquíni
expondo e aprisionando o bico de meu seio direito torcendo-o e apertando-o.
Desta vez meu susto facilitou o acesso de sua língua. Claro que eu ia mordê-lo.
Sua voz firme e decidida sem fez ouvir em sussurros ao meu
ouvido:
- Acho que meu pai pode demitir o Beto a qualquer instante.
Gelei! Aquilo era um aviso, uma ameaça, uma chantagem...
Ele parou de pressionar meu corpo que pode se afastar do
dele. No intervalo mínimo soltou os laços da parte de baixo de meu biquíni
removendo-a e voltou a me prender pela cintura. Agora era pele contra pele
atritando-se.
Meus olhos estavam demonstrando todo meu espanto. Ele riu e
voltou a falar, apesar de em sussurros, de forma taxativa:
- Sei influenciar meu pai a ponto dele tomar a decisão de
demiti-lo sem nem notar que fui eu quem o seduzi para isso. Ele vai jurar que
tomou a decisão por si próprio.
Ao mesmo tempo que a informação me constrangia os sussurros
me arrepiavam. Ele estava colado em minha bunda, sua masculinidade atritando
toda minha vagina sobrava entre minhas pernas. Aquilo ia machucar meu corpo.
Era grosso e enorme. Eu estava acostumada unicamente a delicadeza da
masculinidade de Beto e a seu amor acariciante. Estava agora sendo forçada por
um monstro de mastro também monstruoso. Eu era a um só tempo a indignação, a
esposa tanto temerosa pelo emprego do marido, como temerosa por trair o marido.
Era também tomada de intensa curiosidade feminina e de desejo instintivo que
revolucionava meu baixo ventre e lubrificava intensamente meu corpo
preparando-o para um embate sexual.
Na tentativa de escapar daquele assédio que ora se
intensificava e por momentos cedia ao prazer daquele contato, ele conseguiu me
penetrar com toda sua rigidez e com três estocadas prejudicadas pela água
estava inteiramente dentro de mim. Ele insistia no beijo sem se preocupar com a
proximidade de Iara.
Nunca tive tanta raiva de meu corpo. Vi-me retribuindo o
beijo enquanto um forte orgasmo se anunciava veloz como nunca. Poucas estacadas
depois eu estava tapando minha boca e mordendo minha mão para conter meus
ruídos e gemidos e gozando intensamente com todo o corpo estremecendo de prazer
e ainda arrepiando como quem anuncia que eu ainda ia experimentar novos
orgasmos.
Ele levou meu corpo para a parte rasa da piscina e deitando
meu peito na grama ganhou desenvoltura. Eu só pensava em Beto e Iara até que
mais uma vez desabei num prazer temperado pelo perigo. Quando o orgasmo atingiu
o clímax Fernando prendeu meu corpo com apenas uma de suas fortes mãos e
acelerando incrivelmente a velocidade das estocadas me fazia breves cócegas. O
orgasmo cedia e voltava a crescer sem acabar. Eu chorava de tanto prazer.
Deixei a mão marcada pelas mordidas a que recorria para não gritar nem gemer e estava
enfurecida com o estrupo que me proporcionava tão intenso e interminável
prazer. Eu não tinha noção de mais nada.
O golpe de misericórdia veio com ele liberando meu corpo que
passou a se contorcer. Com as mãos livres usou os dedos da mão esquerda para brincar
entre meu cuzinho e minha vagina com um deles entrando e saindo de dentro de
mim me fazendo desejar um intenso sexo anal. Os dedos da mão direita massageava
meu clitóris com tal eficiência que pela primeira vez vi estrelas durante um
orgasmo.
Acredito ter sucumbido ao prazer com um desmaio ou coisa
parecida já que sem perceber me vi na espreguiçadeira, eu ia dizer totalmente,
mas é melhor falar que estava, sem saber como, usando meu biquíni.
Eu agora me envergonhava do biquíni que estava usando. O que
ele realmente cobria do meu corpo? As costa, inclusive a bunda, ficavam
expostas exceto por dois filetes de tecido: um na horizontal no meio das costas
e o outro na horizontal bem abaixo da linha da cintura que tinha um vertical
totalmente camuflado entre minha nádegas. Na frente eram três triângulos
mínimos. Dois tapavam as auréolas de meios seios fartos e sempre fugiam de seu
local padrão e o outro tapava minha vagina começando quase rente ao grelo. Eu
fiz aquilo. Estava sempre me exibindo. Fernando fora um filho da puta mas tenho
que confessar a mim mesma de provoca-lo, de sentir que ele me fazia cócegas
para controlar o tesão a sede pelo meu corpo.
Isso tinha que acabar. Eu ia embora naquele domingo com Beto
para não mais voltar.
Iara, da porta da cozinha, me pergunta por Fernando.
- Acho que foi ao banheiro. Ele saiu sem avisar nada.
Iara vem ao meu encontro.
- Cuidado com o Fernando. Ele é possessivo. Está querendo te
seduzir. Ele me pediu para fazer sexo com você em nossa cama, com ele
assistindo. Não tenho como fugir dele. Sou embasbacada por esse cara. Faço tudo
que ele me pede em matéria de sexo e, aqui para nós, adoro tudo que faço. Ele
me faz gozar como louca. Fique atenta. Não deixe ele te seduzir. Pode ser o fim
de seu casamento e eu não tenho forças para defende-la.
Ouvimos movimento na casa e Iara ergueu o corpo e se afastou
assustada. Agora foi Fernando quem chegou à porta da cozinha.
- Querida esqueci de te pedir e agora vou pagar por meus
pecados. Vou comprar as bebidas. Toma conta da nossa eterna enamorada.
Ele saiu e logo
gritou por Iara pedindo que ela levasse ao carro a carteira que esquecera. Ela
foi e logo voltou aflita com uma garrafa de vinho e dois copos.
- Você parece nervosa, Iara.
- Ele me pediu para te cortejar, ter dar vinho e te convencer
a entrar na piscina nua comigo.
- Pois ele vai me encontrar aqui mesmo sentadinha.
- Não faz isso. Ele vai me colocar de castigo sem sexo e vai
pensar uma forma de te fuder a vida. Ele é vingativo.
- Tudo bem valos tomar vinho na piscina e você vai dizer a
ele que esperou ele chegar para que ele mesmo tivesse o prazer de tirar minha
roupa. Vamos ver quem vence.
Eu ia enfrentar Fernando. Ia fazer ele lembrar o amor do
primo. Ia fazer ele voltar a ver as coisas com clareza. Mesmo meu corpo tendo
adorado sentir-se totalmente preenchido e penetrado, mesmo tendo sido levado a
um gozo pleno e arrebatador. Mesmo eu tendo visto estrelas e desmaiado de
prazer. Era casada. Amo meu marido. Não desejei jamais trair meu homem e se o
fiz foi pela chantagem e por ter sido arrebatada pela força masculina de
Fernando. Isso não ia se repetir.
Eu precisava de forças para enfrenta-lo e busque essa força
no vinho. Quando Fernando voltou o vinho acabara e ele saltou feliz para a piscina.
Se aproximou de Iara. Tomou seu corpo em um abraço. Beijou-lhe a boca. Parecia
não me ver. Arrancou as peças do biquíni dela jogando-as para fora da piscina.
Sentou na margem. Pelos cabelos dominou o sexo oral que ela fazia com prazer e
dificuldade. Ela estava gostando tanto que eu, com água na boca, não conseguia
para de olhar.
Ele ergueu com facilidade o corpo de Iara. A fez sentar na
beira de uma cadeira e sem olhar para mim, apenas com a boca e com a língua fez
ela estremecer duas vezes de prazer implorando literalmente por sexo.
Ele continuava a me ignorar. Deitou o corpo dela na beirada.
Deitou sobre ela e passou a se movimentar tentando penetrá-la. Ela desesperada
tentava guia-lo para dentro dela mas ele impedia os movimentos de seus braços.
Falou ao ouvido dela qualquer coisa e ela, quase chorando pediu que eu guiasse
ele para dentro dela.
Fingi não ouvir por algum tempo até que ele olhou sério para
mim, dentro de meus olhos. Não sei se senti tesão, medo, mas senti que não poderia
deixar de ajudar Iara.
Senti aquela enormidade em minha mão e guiei para dentro de
Iara. Ele só deixou entrar a cabeça e eu esqueci de soltá-lo.
Iara implora: Chupa um pouco. Ele não consegue entrar.
Sem pensar apoiei meus braços nas margens, ergui meu corpo e
puxei o membro para mim, ou melhor, para dentro da minha boca tomada por uma
desconhecida luxúria. Não notei Iara entrar na piscina, mas senti suas mãos me
deixando nua. Logo ela estava na grama, de frente comigo, disputando palmo a
palmo aquele troféu. Nossos lábios e línguas se tocavam. Fernando, de repente,
sentou na grama ordenando:
- Quero ver um beijo bem apaixonado. Uma roubando na boca da
outra o meu sabor. Iara tomou meus lábios, invadiu minha boca com sua língua.
Um dos pés de Fernando, por baixo d’água alojou-se entre minhas coxas
friccionando minha vagina. Uma das mãos aprisionou um mamilo fazendo-o
intumescer aos seus toque rebeldes e a outra mão tomou meus cabelos e fazia com
que minha boca pulasse da boca de Iara ao seu pênis, voltando ou para sua
própria boca ou para a de sua esposa. Eu não tinha reações. Só o emocional e o
instintivo falavam.
Sem saber como vi meu corpo exposto aquela quatro mãos,
muitos dedos, bocas, lábios e línguas e com uma urgência intensa de ser
penetrada. Parecia que o gozo não se manifestaria sem a penetração daquela
enormidade de Fernando.
Ele determinou que eu teria que me mostrar humilde e
submissa. Eu teria que oferecer a ele meu cuzinho, quase virgem. Beto sempre me
machucou e nas três vezes que me penetrou teve que sair tal a dor que eu
sentia.
O medo falava mais alto. Eu não queria pedir. O tesão estava
intenso de forma inimaginável. O gozo não vinha. E, para acabar com minhas
resistência, me vi com as costas apoiadas no peito de Fernando que arreganhava
minhas pernas. A cabeça daquilo tudo, enorme e duro demais, encostada em meu
cuzinho. Iara lambendo todo o entorno.
Fernando passou a me penetrar profundamente a vagina com
umas três estocadas e me colocar novamente na mesma posição. Só resisti três
destas seções de tortura, precisava gozar e me rebaixei:
- Fernando, come logo meu cuzinho, porra. Quero gozar!
Mais uma vez brincando em minha vagina ele controla a
situação:
- Pede com carinho, confessa que quer ser minha puta, que
não está me dando por obrigação, que deseja seu cuzinho arrobado pelo Fernandão
do Fernandinho.
Era outra mulher que implorava:
- Por favor, Fernando. Penetra no meu cuzinho. Faz de mim a
mais felizes das putas. Quero ser sua, quero gozar com você todo dentro do meu
cuzinho.
Como por encanto aquela cabeçorra venceu as resistências do
meu ânus que piscava de desejo. Ardeu mas Fernando me decepcionou. Apesar de
rebolar, tentar forçar a penetração ele não seguiu nem um centímetro adiante.
Ele me fez implorar e eu chorei implorando por pica. Jamais
me imaginei assim, submissa a um homem. Ainda mais a um homem que eu não amava.
Nunca sequer supus ser possível desejar um homem sem uma relação de amor. Com
Fernando eu era a puta, agora eu sabia. Com Beto eu era a esposa e soube,
naquele instante, que essa dualidade seria duradoura. Ia durar enquanto o Beto
ignorasse os fatos.
Estava tentando ser penetrada e pensando em Beto quando ele
voltou a permitir que meu cuzinho fosse penetrado por aquele torturador. Eu que
sempre senti dor com sexo anal estava sendo enrabada por um membro enorme e gozava
só de senti-lo penetrando em mim.
Fui as raias da loucura. Ria e babava saltitando naquele membro
sem conseguir parar de gozar. Era uma sucessão infinita de pequenos orgasmos
que cresciam se avolumando tão intensa e deliciosamente que eu já temia o
último. Como se não bastasse, Fernando parava meu corpo no ar. Iara assumia meu
grelo e ele bombeava intensamente me fazendo arrepiar o corpo inteiro. Isso
fazia meus mamilos se contraírem ao ponto de ficarem doloridos ao toque. Meu
âmago se contorcia de prazer e piscava em múltiplas contrações desconexas. Me
faltavam ar e fôlego. Eu estava sem voz. Sobrava prazer, satisfação, alegria
interna, realização. Ficava a certeza de que eu já estava viciada quando, por
derradeiro, quando meu maior gozo se anuncia, percebo dois dedos de Fernando
adentrando minha vagina em movimentos rítmicos e Iara esmagando meu grelinho
com um forte vibrador e meu corpo esculhambado entrando em convulsões de um
orgasmo inexistente, inexplicável, inexorável e viciante.
Nem mesmo uma eternidade dura tanto. A intensidade de meu
prazer fez com que parecesse mais que eterno os breves segundos de pleno
prazer.
Meu corpo foi dilapidado durante toda a madrugada e a
buzinada de Beto pedindo que abríssemos os portões da garagem me pegaram
entorpecida de cansaço entre Fernando e Iara.
Pouco liguei se Iara teve que acordar para oferecer café da
manhã aos meus dois machos ou se Frenado teve que fingir disposição correndo
até a garagem para permitir a chegada de Beto. Fugi para minha cama, me enrolei
entre travesseiros e lençóis e manhosa, alegando cólicas, forcei Beto a me
deixar dormir sem me incomodar até as duas da tarde.
Para nós dois o resto do fim de semana passou em branco para
o sexo. Eu não ia fazer sexo com cólicas. Mas na verdade estava louca para ver
o Beto pelas costas para sentir Fernando e Iara me matarem de cócegas no meio
da cama deles.
Ainda hoje sou “obrigada” a trair meu marido para ele não
ser demitido. Se eu gosto ou não desta história é, realmente, outra história
que só dura um ano e meio.
.......................
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