Depois dos 40 anos a
rotina já se instalara em meu casamento e o sexo era delicioso, mas nada de
fenomenal, já não havia descobertas nem empolgações. As brigas, pelo contrário,
envolviam uma insegurança que meu marido jamais demonstrara. Está na idade do
lobo, se expõe à mulherada e depois me acusa de oferecida, desinibida e
desavergonhada. Briga recriminando a roupa que estou usando, roupa que ele
esquece ter escolhido para que eu saísse com ele. Este louco.
Agora surge com a novidade de viajar a serviço por quinze
dias. Ele sabe que tenho medo de dormir sozinha nessa enorme casa.
Ele está arrumando as malas quando a campainha anuncia a
chegada de algum visitante. Ele se apressa e sobe com Betinho, meu sobrinho de
22 anos. Informa-me que sua irmã a partir de sábado ficará comigo. Até lá, por
apenas três dias, Betinho tomará conta da casa para que eu não morra de
medinhos. Ele arranjara tudo, estou achando que ele arranjou até uma amante
para acompanha-lo durante a viagem. Afinal ele nem cogitou em me deixar
acompanha-lo.
Antes de sair me tranca no banheiro e com todas as letras
recomenda:
- Nada de arranjar homem neste período. Você só pode transar
com outro homem na minha presença e com meu consentimento.
- Que conversa idiota é essa! – Retruco já revoltada e
pronta para arranjar uma nova briga.
Meu marido interrompe meu rompante beijando-me ardorosamente
a boca e me larga ali no banheiro e se vai batendo a porta da sala sem outras
despedidas.
Corro para o quarto tentando esconder meu choro de meu
sobrinho. Novo e inocente ele não iria entender nada. Mas eu estava enganada.
Betinho me segue, senta calado ao meu lado na cama. Quando
meu pranto se acalma ela me puxa para seu ombro e me envolve em seus braços num
abraço reconfortante.
Meu pranto aumenta e ele passa a acariciar meu cabelo, meu
rosto, sem palavras. Quando abro os olhos encontro o olhar preocupado dele fixo
em meus olhos. Ele está triste e preocupado.
Correspondo ao seu abraço e o aperto trazendo-o mais para
perto de mim. Ele me reconforta. Passa a sugar minhas lágrimas e aos poucos,
sem qualquer pressa, ele alcança meus lábios. Aceito seus beijos sugando minhas
lágrimas e meus lábios. Pouco a pouco minha boca cede entreabrindo os lábios
antes totalmente cerrados.
Agora Betinho suga um lábio de cada vez diversas vezes. Como
por encanto sinto aquelas sucções como se estivessem acontecendo em outra parte
de minha anatomia. As brigas com meu marido eram tantas que eu estava sem sexo
há mais de uma semana. Não que isso tivesse qualquer efeito sobre mim. Estava
até espantada com aquela ligação direta que se acentuou quando ele lambeu meus
lábios que se abriram espontaneamente.
Sem que eu perceba estou trocando carícias com meu sobrinho.
O envolvimento é tal que com um simples estímulo ele consegue me levar até seu
colo e me beija a boca deliciosamente e eu me vejo correspondendo com uma
intensidade que há muito não existia em meus beijos com meu marido.
Durante o beijo um alerta se acende. Estou sendo leviana.
Afinal, de quem partiu a iniciativa daquele beijo. Porque me deixei ficar
sentada no colo de meu sobrinho. Levanto-me. Meu corpo é contido pelos braços
do menino que me aperta de encontro a ele. Estou entre suas pernas, seus braços
envolvem minha bunda, mas suas mãos estão respeitosamente em minha cintura. Sua
cabeça de lado está apoiada em meu peito. Sinto minhas auréolas
intumescerem-se, um seio amassado pela cabeça de Betinho e o outro percebendo o
calor de sua respiração e aquecendo-se com ela.
Quanta maldade existe na mente de um ser humano. Estou
abalada, meu casamento em ruínas, e meu sobrinho está apenas tentando me
consolar. Cedo a seus caprichos acariciando seus cabelos, mas meu corpo,
comandado pela minha mente sequiosa por afeto e saudosa de paixões, sente
arrepios leves, se prepara para o embate sexual ao qual nem sonho em ceder, mas
percebo a umidade se formando em minha virilha e meu corpo se vê assaltado de
pequenos tremores que não consigo distinguir se é por conta da libido
exacerbada ou do pranto que tento conter.
Enquanto acaricio seus cabelos sinto suas mãos agora
passeando em minhas costas e aquilo é realmente reconfortante. Só então ouço
sua voz.
- Deite-se tia. Vou buscar água bem fresca, ou prefere um
leite?
- Não. Água fresca me basta.
Esquecera que meu marido me fizera sair de saia curta e sem
calcinha. Cobrindo meus seios uma malha branca, curta e larga. Levou-me para
uma danceteria vespertina. Ele queria saber se eu ainda atraia os machos, só
podia. Nem usar sutiã me permitira e, depois, quando os olhos masculinos se
encantaram pelo meu corpo e os mais ousados, sem ligar para ele, tentavam
chamar minha atenção, ele briga comigo e me abandona dentro da danceteria de
onde, seguindo-o, saí sendo apalpada por diversas mãos que me deram asco ao
mesmo tempo em que me excitaram.
Lembrar que ele começou a fazer as malas assim que chegamos
em casa me fez retomar o choro que ainda não secara. Agora sabia que meu corpo
estremecia pela dor que meu marido provocara em meu ego e que ela doía mais que
uma dor física.
Recebi o copo das mãos de Betinho sem notar que ele percebia
que eu estava, digamos, seminua. Mais uma vez ele se manifestou:
- O que houve entre vocês tia. Porque você está assim tão...
O hiato de tempo fez com que eu olhasse firmemente meu
sobrinho nos olhos questionando sem palavras o que ele queria dizer.
- Assim; tão exposta.
Eu estava quase sentada para beber água e minha vagina
estava totalmente exposta. Tento me tapar com uma das mãos entre as pernas e
foi um acidente. Perco o equilíbrio e levo um banho de água fria nos seios que
ficam ainda mais intumescidos e visíveis sobre a malha branca da larga camiseta
branca.
O socorro de Betinho foi questionável. Ele me ergue e quando
eu já estou de pé ele tira cabeça acima minha malha molhada de água gelada. Mas
não fica embasbacado com meus seios expostos. Pega o copo e volta à cozinha de
lá voltando com ele mais uma vez cheio.
Não sei por que fiquei imóvel e surpresa com o gesto dele.
Ele me encontra na mesma posição em que me deixara e nem ação para ocultar meu
seio esboço. Ri do gesto dele.
- Ah! É assim. Acudo você e a tiazinha fica rindo do babaca?
Ele fala rindo, entro na brincadeira, precisava sair daquela
depressão.
- Está tão quente que até gostei do banho de água fria.
- Ah! Tiazinha gostou do banho de água fria?
- Gostei, e muito! – Falo esnobando e...
Subindo na cama e mirando meus seios Betinho entorna
lentamente a água do copo e não importava o quanto eu tente fugir ele acabava
acertando meus seios com a danada da água fria. Jogo-me sobre ele fingindo
raiva. Eu estou brincando?! Caí sobre seu corpo. Já estamos aos risos. Betinho
conseguira transformar o clima e meu estado de espírito.
- Os bicos estão durinhos. – Ele implica: - Bem feito.
Como criança fala apontando meu peito nu e como encantado
por um doce aproxima as mãos e toma entre os dedos meus mamilos e passa a
brincar com os bicos duríssimos de doer.
A reação foi imediata e sinto contrações em minha barriga
enquanto seus dedos me tocam. Ele também não está indiferente. Senti seu membro
crescendo e quase explodindo esmagado entre nós. A brincadeira estava ficando
séria.
Levanto com algum esforço e ele me puxa pela cintura da saia
e eu torno a cair. O botão que segurava a saia na lateral pula longe.
Ele tenta me beijar como um louco e eu, na ânsia de escapulir,
me vejo de pé, nua, totalmente nua, na frente de meu sobrinho que fica de pé ao
meu lado e sem tocar em qualquer parte do meu corpo. Estica o pescoço e seus
lábios alcançam os meus. Ele rouba um beijo no qual eu não posso negar meu
pleno consentimento e total participação.
Durante o beijo ele aproxima seu corpo e meus braços envolvem
aquele menino colando nossos corpos numa nova troca de carícias. Mas eu estou
nua e suas mãos e dedos podiam tocar diretamente minha pele arrepiando-a o que
me deixa cada vez mais excitada.
Sendo mais alto basta a Betinho curvar um pouco o corpo para
que sua mão se infiltre entre minhas coxas. Isso me estremece arrancando o
suspiro gemido que eu tentava conter. Assim estimulado ele arranca com seus
dedos uma entrega que, se eu conscientemente não desejava oferecer, não tive
forças e me vi agonizando em frenesi pré orgástico. Minhas pernas perdem a
rigidez e sou depositada na cama entre carícias diversas e tão cuidadosas que
me mantem a beira do prazer sem conseguir alcança-lo. Eu preciso gozar logo
para ser capaz de retomar minha consciência. Resolvo me tocar e sou contida.
Em instantes minhas mãos libertam e estão envolvidas na
tarefa de acariciar a masculinidade de meu sobrinho e sem que ele peça sento-me
na cama e passo a suga-lo com a sofreguidão de quem tem a sede dos desertos.
Enquanto sugado ele deita-se ao meu lado e volta a brincar
com o meu corpo. As lentas e eficientes carícias de Betinho envolvem e entorpecem
minha mente e, mesmo não desejando racionalmente o que eu via acontecer, não tenho
ânimo de me opor, pelo contrário, meu desejo de entrega é imenso e tão intenso
que me sinto frustrada pela ausência do orgasmo que se mantém próximo.
Ele em nenhum momento tenta me penetrar. Pelo contrário,
quando subo em seu corpo tentando sugá-lo para dentro de mim ele faz seu membro
ficar roçando em minha vulva, escapando de minhas armadilhas, enquanto minha
ansiedade cresce na mesma proporção de minha umidade lubrificante. Quando coloco
a seta em seu caminho ela vence todo o terreno tão rápido e tão eficiente que
me sento tomada, preenchida e acho que finalmente vou gozar intensamente. Ele
me prende pelo ombro e se mantem inerte dentro de mim e eu só consego uma leve
fricção com meu intenso rebolado.
Isso seria o suficiente para aquele almejado primeiro gozo.
Ele percebe o descontrole de minhas contrações, sai de mim jogando-me contra o
colchão e beija meu corpo todo, brinca com seus dedos e me mantem acessa e
pronta para gozar.
Finalmente, acho que ele apiedou-se de minha total
inconsciência e brutal fome e me penetra em um papai x mamãe vagarosamente. Eu
pude perceber o quanto ele era maior e mais grosso que meu marido apesar de tão
novo.
Mesmo com toda lentidão, quando sento que ele atinge minha
total profundidade estremeço. Mas ele ainda esta com parte daquela grossa
enormidade fora de mim e foi forçando e minha vagina se amoldando àquela
delicia. Seus pelos tocam meu grelinho intumescido e sensível como nunca. Ele
fora dedilhado, chupado e irritado, estava prestes a explodir. Mas Betinho está
mais uma vez inerte mantendo-se totalmente dentro de mim. Eu choro de ansiedade
e meu corpo estremece vibrando de desejo. Ele colhe minhas lágrimas e continua
me maltratando até que lentamente foi saindo. Fico na expectativa. Ele vai
começar a bombear ferozmente minha vagina e me arreganho toda.
Ele sai totalmente. Roça seguidamente o pênis duro como
pedra desde meu grelo até meu ânus e depois vem com dedos e boca iniciar nova
tortura.
Eu já perdera a compostura. Insisto, quase aos berros, em
ser possuída, arregaçada, arrombada. Xingo Betinho, tento bater nele,
arranhá-lo.
Ele me abandona aos prantos e trêmula de desejo. Deita com
as costas na cama. Segura pela base seu pênis pulsante e eu, como uma puta
vadia, atravesso minhas pernas em seu corpo, vou me abaixando e seguro a ponta
guiando-a para dentro de mim e começo uma cavalgada desnorteada e alcanço
finalmente o sonhado orgasmo.
Ele chega tão intenso que perco o compasso de meu corpo, de
meus batimentos cardíacos, de minha respiração e não consigo dar cadência e
desesperada sinto a intensidade do orgasmo esvair-se sem me contentar.
Nessa hora, bem nessa desesperada hora, ele apoia minha
bunda em suas mãos e começa numa indescritível velocidade a socar minha vagina
profundamente.
Um grito gutural saiu de minhas profundezas. É intenso,
surdo, medonho tanto quanto inesperado. No meio dele perco o fôlego e o gozo se
intensifica. Quando finalmente retomo a respiração o gozo ainda mais me toma de
uma maneira espetacular. Meu corpo inteiro está em gozo. Meu arrepio é total,
das pernas às raízes dos cabelos. Meu corpo estremece em múltiplas convulsões
descontroladas. Estou babando e tentando respirar. Não grito, nem sequer consigo
gemer, nem enxergar. Meus olhos estão fora de órbita e desencontrados. Meu
ventre tenta esmagar aquela enormidade em seus mínimos pedaços por contrações
múltiplas e indistinguíveis.
Minha umidade é tal e está tão acumulada que sinto minha
vagina, com alto ruído peculiar, expulsar ar e liberar toda a lubrificação em
um só jato. Pela primeira vez e inexplicavelmente me sinto ejaculando.
Ainda assim Betinho não me permite tomar fôlego. Sua
velocidade impressionantemente aumenta a cada instante impulsionando meu gozo a
esferas nunca experimentadas. O filho da puta do prazer não se extingue e eu
sinto que estou morrendo, minha vida esvaindo naquele desesperado... Intenso...
Interminável... Espetacular e enorme orgasmo.
Betinho estanca, estremecendo vai saído de mim. Assim que
escapa de minha vagina explode e percebo meu corpo ser atingido pelos fortes
jatos de ejaculação. Minha mão encontra aquele membro e o acaricia. Meu corpo
estremece. Estou totalmente trêmula sentindo falta dele dentro de mim. Com a
ponta do dedo médio encaminho novamente o meu troféu de prazer para o meu
interior e ele calmamente vai se instalando e bombeando como quem passeia
depois de correr o máximo que pôde.
Mais uma vez sou acometida por um intenso orgasmo. Ele
finaliza as atividades desencontradas de meu corpo. Voltamos ao normal.
Sem palavras vamos nos banhar mutuamente. Depois de três
dias de orgia vi, com tristeza, minha cunhada vir tomar o lugar de meu sobrinho
e agora amante.
A partir daqueles dias passei a ser compartilhada por meu
marido e meu sobrinho. Não me sinto traindo. Estou apenas satisfazendo as mais
recônditas fantasias de meu marido sem que ele saiba. Ele deseja saber que
tenho outro homem, mas teme me perder e assim eu tenho outro homem e para
satisfazê-lo é só deixar ele descobrir. Só estou deixando que isso aconteça
naturalmente.
Já fiz de tudo para ele descobrir. Ele já nos pegou acabando
de nos vestir, no quarto, após tomarmos banho juntinho, e fingiu não perceber.
Ele já até chupou os restos de porra de meu sobrinho e quis se enganar me
dizendo que a presença do meu sobrinho estava me deixando tão tesuda que eu
estava encharcando a sua boca de lubrificação. Ele quer saber, mas não quer ver
a realidade. Quando questionei o que ele quis dizer ele inventou que eu temia
que meu sobrinho percebesse que estávamos fazendo amor. Ora, pois, pois, o que
será que um menino de 22 anos acha que fazemos na cama? – Fiz questão de
perguntar ao sedento que nem me respondeu, devia estar gostoso lá por baixo.
Toca de Lobo
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