Nada é impossível!?



Conheci meu marido na igreja, éramos adolescentes e desde então formamos um casal que todos invejam em um casamento perfeito, sem brigas, repleto de amor.

Mas todos amadurecem e, acreditem, as pessoas são capazes de sentir falta do que nunca conheceram, ainda mais com o atual acesso à informação. Foi assim que descobri que nossa deliciosa relação conjugal não era completa. Eu nunca experimentara um orgasmo na forma como são descritos nos mais honestos relatos.

Apesar da grande cumplicidade existente entre nós eu não queria magoar meu marido com essa informação e com cuidado fui exigindo variações para combater a “rotina”, mais empenho, mais durabilidade.

Sinceramente, nossa relação melhorou – e muito! Descobrimos até o sexo oral o que me deixou mais angustiada. Era um prazer intenso que não se completava, era delicioso, mas deixava um vazio ainda maior.

Para minha sorte meu marido é professor e sempre valorizou o aprendizado em sua mais ampla expressão. Ele defende que tudo que se faz pode ser melhorado com metodologia e treinamentos regulares.

Surpresa foi encontrar na um anúncio: Professor de Orgasmos – método prático com aulas em domicílio. Carga Horária de 24 horas divididas em 3 ou 4 etapas. Satisfação garantida ou devolução do investimento. Casais ou mulheres – sem envolvimentos emocionais e garantia de discrição. Investimento: R$ 5.000,00 – 50% de entrada e o restante ao final do curso.

Isso iria maltratar meu marido e fui cuidadosa. Num sábado, após provocar e curtir um sexo que influenciado pelos meus planos me deixou arrasada pelo intenso prazer e pela ausência do orgasmo, ainda na cama, peguei meu notebook para surpresa de meu marido. Achei rapidamente o anúncio e apresentei a ele como um ramo onde ele poderia ganhar mais dinheiro (?) como professor.

Rimos muito com aquela curiosidade e ele brincando comigo disse que ia contratar o cara para aprender seu método. Ele estava só implicando comigo, estava certo que eu ia cair sobre ele fingindo brigar e enchendo-o de cócegas.

Mais uma vez ele se surpreendeu:

- Legal! Acho que eu ia adorar te ajudar sendo sua cobaia para aprender o método.

- Mas... Você não se incomodaria... É... Você não se incomodaria de fazer sexo com outro homem?

- Nem pensei nisso! Você é louco? Pensei em receber um bom treinamento, aprender novas metodologias e aumentar suas experiências de educador. O preço a pagar é alto: cinco mil e sexo com um estranho, mas por você, só mesmo por você, eu toparia fazer isso. Nunca imaginei que você iria imaginar que eu pudesse querer fazer sexo com outro homem.

Chorando deixei-o sozinho na cama olhando espantado para mim e para o anúncio na tela do note. Doía usar contra ele as lágrimas femininas. Nunca o fizera, mas eu precisava experimentar pelo menos um orgasmo e o “professor” oferecia garantia de sucesso.

Pulando todo o dolorido processo de mais de um mês, recebemos o “professor” num hotel da zona sul do Rio de Janeiro. Estávamos ambos constrangidos, mas o homem (ma-ra-vi-lho-so) que se apresentou simplesmente como professor tinha grande experiência.

Conversamos uma conversa fácil e leve que ia se tornando íntima tão cuidadosamente, que em pouco mais de meia hora meu marido explicava a ele, didaticamente, como me tocava, como chegávamos ao sexo e como o praticávamos.

Diagnóstico: pressa por autoconhecimento.

Ele explicou ao meu marido que ele era professoral demais. Partia do que já sabia, não explorava, não voltava aos temas básicos, esquecia, por exemplo, de me beijar a boca com paixão. E pediu que meu marido me beijasse.

Meu marido até que caprichou em seus 10 segundos. O que veio em seguida foi loucura pura, algo, agora sim, impossível de se imaginar.

- Posso mostrar até onde seu beijo poderia ter ido?

- Você está sendo pago para isso.

- Vamos fechar então nosso contrato.

Ele possuía um contrato pronto que terminava já com o recibo de pagamento de R$ 2.500,00 que meu marido tirou, em dinheiro, do bolso. Ele estava mesmo aceitando o jogo.

Depois das formalidades o professor avisou a meu marido que o beijo na boca também tem preliminares e só deve acabar quando o limite social permitir.

Pegou e beijou minha mão, pediu desculpas pelo que estava por fazer e exigiu colaboração máxima, que eu imaginasse que ele era, na realidade, o meu marido.

Aquilo psicologicamente podia agir em meu marido, mas sob mim, a forma como a coisa evoluía e o másculo exemplar a minha frente me exigia esquecer meu marido e me entregar totalmente aquele homem, meu passaporte para o orgasmo ausente em toda minha vida sexual.

Do beijo na mão ele partiu para um abraço envolvente. Meu marido sentado junto à mesa de café mantinha o olhar grudado em mim e aquele olhar amoroso e cheio de dor ainda mais me estimulava. Eu queria fugir dele, mas só não buscava o olhar dele enquanto meus olhos se fechavam por prazer.

A respeitosa boca daquele homem percorreu meus ombros, minha testa, minhas bochechas e meus lábios ardiam de desejo. Meu pescoço sentiu-se acariciado por seus beijos e respondeu com arrepios. Minhas orelhas já me fizeram experimentar leves tremores pelo corpo que me levaram a sofrer leves trepidações ao sentir os lábios secos dele roçando nos meus. Minha boca estava aberta, receptiva e ele mantinha aquele roçar delicioso.

Senti, extasiada pelo inesperado, meu vestido correr pelo meu corpo, deixando meus seios ocultos apenas pelo sutiã transparente, vermelho e sensual que eu comprara exclusivamente para aquele dia. Minha reação de susto foi contida pela boca dele colando-se a minha numa leve sucção e me senti penetrada quando aquela língua buscava e brincava com a minha.

Meus lábios e língua foram acariciados, mordidos, arranhados pelos dentes, sugados. Eu retribuía tanto quanto conseguia e senti meu vestido ir ao chão. Olhei meu marido e minha reação foi afastar o rosto de meu “agressor”. Enquanto ele se afastava e eu olhava fixo para meu marido a alça de meu sutiã desceu, a mão do professor liberou meu seio e sua boca o tomou como se fosse a maior das dádivas.

Minha visão periférica foi atraída para o membro de meu marido que estava aos pulos preso em suas calças esticadas na região. Perceber que ele estava experimentando, como eu, inesperados prazeres e as sensações que o professor arrancava de meu interior em contorções me levou a gemer sinceramente numa entrega que estimulou ao meu “agressor” a arrancar de vez aquela peça que eu imaginei embasbacar o cara e que ele parecia não ver encantado que estava com meus seios que eram beijados, sugados, acariciados, apertados e beliscados forte e deliciosamente.

Ele voltava a minha boca com beijos escandalosamente deliciosos e ao meu ouvido me pedia para participar. Ele estava desejando ficar nu exclusivamente para mim. Era para ser só um beijo, mas a camisa dele foi tirada com todo meu carinho. Demorou porque eu me perdia entre ansiedades e desejos, entre reações corpóreas e me deliciando ao acariciar o peito que eu liberava.

Quando o liberei de sua camisa ele girou meu corpo me deixando totalmente de frente para meu marido. Suas mãos passeavam pelas partes nuas de meu corpo sem tocar meu sexo. Mas mordia meu pescoço, maltratava meus seios, chegava a dar tapinhas que me enlouqueciam e quando retornou a minha boca sua mão infiltrou-se em minha calcinha encharcada encontrando os trêmulos lábios de minha ansiosa vulva.

Ele pediu ao meu marido que tirasse minha calcinha e voltou a me beijar. Eu sentia aquela agonia que meu marido conseguia acender com o sexo oral, e estava mais intensa que nunca.

Senti minha calcinha descendo vagarosamente levada pelas mãos de meu marido. Depois de meu deixar nua meu marido voltou a se sentar. O professor me aproximou do corpo dele. Não mais me beijava a boca o que me forçava a trocar olhares, repletos de tesão provocados por outro homem, com meu marido.

Ele foi-me orientando aos sussurros:

- Coloca a ponta do pé esquerdo na perna direita de seu marido.

- Vou inclinar levemente seu corpo. Puxe a cabeça de seu marido na direção desta buceta gulosa e leve sua pélvis em direção da boca dele.

Eu estava extasiada e obedecia sem pestanejar.

- Ofereça a ele seu troféu, mas gire o corpo impedindo o acesso dele a esse grelinho endurecido.

A brincadeira obrigou meu marido a liberar seu pênis que estava enorme, pelo menos parecia maior do que de costume e enquanto tentava me beijar o sexo se masturbava.

- Finja que ele conseguiu te conquistar e deixe que ele beije sua vulva, mas não se permita ter o orgasmo antes que eu ordene. Quando a sensação ficar fora de controle rode o corpo.

Obedeci contrariada, eu queria muito gozar, experimentar meu PRIMEIRO ORGASMO.

- Agora descreva apenas as sensações que você acredite que ele é que está lhe causando e peça que ele faça tudo que você desejar experimentar.

- Chupa meu grelinho com força querido.

- Arraste a pontinha da língua na “cabecinha” do meu grelinho.

- Assim seu puto. Faça essa língua andar mais rápido!

- Mais rápido!

Girei o corpo que estremecia completamente. Restaram as carícias pelo meu corpo, em meus seios, beijos arrepiantes em diversas partes sensíveis...

Meu marido, alucinado, me levou de volta a posição anterior e lambeu meu sexo inteiro, brincou com meus lábios vaginais alternando com as carícias enlouquecedoras no meu grelo que parecia que ia explodir.

Girei o corpo enquanto encorajava:

- Estou quase gozando, não para! Conquiste meu corpo, provoque meu prazer querido!

- Vou gozar! Vou gozar! Vou gozar!

Eu me repetia sentindo meu primeiro orgasmo se anunciar irretratável diante da iniciativa de sentir os dedos de meu marido dentro de minha vagina, a outra mão agarrada e apertando minha bunda e seus lábios, sucção e língua se dedicando a arrancar o máximo de mim.

- Peça a ele para gozar com você!

Mais uma vez obedeci às ordens do professor.

- Goze comigo querido, rápido, vou explodir, goze comigo!

Meu marido abandonou minha bunda, prendeu meu grelinho em seus dentes me impedindo de tentar fugir – Eu não tentaria! – passou a se masturbar intensamente e quando perdi as forças em pleno orgasmo senti seu esperma bater nas minhas pernas e perdi o sentido racional.

Meu corpo estava todo arrepiado, estremecia, por dentro eram contorções únicas, inexplicáveis, inexistia fôlego, faltava-me ar, eu me sentia extrapolando meu próprio corpo, eu me agigantava, meu cérebro tentava explorar todas as sensações, tentava detectar onde eu estava sendo estimulada, impossível, o prazer percorria meu corpo a qualquer toque, o beijo na minha testa dado pelo professor provocava ondas de arrepios ainda mais intensos. Percebi que eu gritava entre meus gemidos. Xingava meu marido, xingava o professor, pedia mais e gemia, gritava e gemia... Até que sucumbi ao êxtase.

Nesta primeira aula ficou faltando algo. O professor não me penetrou, mas ensinou ao meu marido a me dar banho, me enxugar, a me reacender, a me torturar sem me permitir gozar para me fazer explodir em gozos. Foi deliciosa, plena, estupenda, esclarecedora e eu já estava, na primeira aula, experimentando orgasmos, infelizmente ainda com a ajuda do professor.

Estou esperando meu marido tomar coragem e marcar a próxima aula. Ele já percebeu que ainda não assimilou as técnicas aprendidas e ainda tem dificuldades e precisa se esforçar muito para que eu alcance um leve orgasmo (não conto a ele, mas é um orgasmo de merda que termina antes de começar).
Se ele recuperar a autoconfiança e me permitir ter a segunda das três aulas e conto tudinho para vocês.


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com


     

A Calcinha Vibratória


Não conheço ninguém que goste de ser traído. Alguns aceitam por amar demais seus parceiros, mas aceitar não é gostar. Por isso demorei a entender as fantasias de meu marido. Só agora, vendo a intensidade do prazer que ele está experimentando, sentado atrás de mim e podendo vivenciar todo meu orgasmo e percebendo todo o prazer que se espalha pelo meu corpo enquanto outro homem me possui com a sua colaboração, compreendi o que ele buscava para colorir nosso casamento.
Luís, o macho que está me possuindo, finalmente abandonou meu corpo por curtos instantes enquanto pega e aplica o KY na clara intensão de comer minha bundinha. Nestes instantes, trocando beijos apaixonados com meu marido, revejo toda estratégia que ele utilizou para me jogar nesta cama.
As festas de fim de ano de minha empresa são maravilhosas. A deste ano foi, sem dúvida, a melhor de todas. Acho até que vou ser promovida.
A multinacional onde trabalho gosta de incentivar a vida em família e faz questão que nas festas que ela promove os parceiros de seus funcionários estejam presentes. Meu marido sempre implicou com isso e garantiu que este ano não iria. Fiquei preocupada. Não gostaria de ser a única a não ter o marido ao seu lado.
Mais uma vez, naquele fim de tarde, usei todo o meu charme e poder de convencimento para convencer meu marido a me acompanhar. Ele me impôs uma única condição. Eu usaria a calcinha que ele me indicasse sem qualquer questionamento até a nossa volta.
Porque ele não disse antes. Topei aos pulinhos. Corri para o meu banho e quando cheguei no quarto ele já havia separado seu melhor terno e também foi tomar banho. Ele não podia imaginar como eu fiquei feliz com aquela aceitação ao meu pedido.
Estava arrumando-me: cabelo, maquiagem etc. e pedi a ele que me indicasse a calcinha que eu deveria por já que talvez eu tivesse que escolher outra roupa. Eu colocara na poltrona uma calcinha e um sutiã vermelhos e para minha surpresa ele tira de uma caixinha de joias uma calcinha vermelha muito parecida coma que eu escolhera. Sorri e peguei a calcinha na hora.
A calcinha era pesada e fui olhar melhor aquela peça. Ela possuía um pequeno bolso interno e dentro dele estava um aperelhinho metálico. Peguei, olhei e, com cara de babaca. quase deixei aquele mini vibrador ir ao chão quando de repente ele se fez vibrar em minha mão.
Meu marido sorriu mostrando-me o controle remoto que aumentava e diminuía a intensidade das vibrações. Louco. Mas era melhor não discutir. Usei a danada da calcinha sem nada entender.
Quando chegamos a festa senti uma leve vibração e aquilo não chegou nem a me incomodar. Mas na medida que começaram os cumprimentos Fabio fazia a vibração dar um pequeno pico cada vez que eu era beijada por alguém. Não importava se era homem ou mulher. A cada beijo um pulso de vibração mais forte me atingia e logo o aparelho voltava a manter a leve vibração não me permitindo esquecê-lo e, agora, sentindo ele me fustigar e acender meu fogo a cada passo e ainda mais a cada beijo.
Quando cheguei na mesa reservada para nós que sentei é que percebi que aquilo era poderoso. Eu me vi movendo as pernas e buscando posição para que aquilo ficasse ainda mais gostoso.
Fomos dançar e tive meu primeiro orgasmo. Fabio comandava o aparelho com maestria e conforme me acariciava ou beijava me fazia experimentar diferentes níveis de vibração. Mas foi um gozo manso e delicioso, As pernas logo pararam de tremer enquanto voltávamos para a mesa com a vibração inicial mantida.
Ele me fez ter três destes orgasmos mansos. Mas Luís, diretor regional da empresa, me tirou para dançar, o que era comum. Ele então, que era um verdadeiro pé de valsa, era até cobiçado pelas mulheres cujos maridos nunca dançam.
Consultei Fábio com um simples olhar e ele abriu um franco sorriso para Luís. Me espantei, esperava que ele fosse acionar mais intensidade ao vibrador, mas que nada. Eu também esperava que a certa distância o controle remoto parasse de funcionar e aquela delícia pararia de me torturar. Aquilo estava deixando-me lívida por sexo.
Tocava uma lambada gostosa e Luís, exímio dançarino, prometia proporcionar-me momentos bem agradáveis. Só que eu não contava com uma função especial daquele aparelhinho infernal. O danado não só aumentara a intensidade como seguia o ritmo da música vibrando cadenciadamente e me levando à loucura. O que fazer quando o orgasmo fosse inevitável e me consumisse.
A libido torpedeou meu cérebro. O racional me abandonou e a mulher animal e instintiva ia tomando conta de mim e eu me entregava àquela dança com toda vulgaridade que meu desejo exigia.
A perna de Luís entre as minhas coxas tocava minha virilha pressionando ainda mais o maldito vibrador e eu tentava, mesmo sabendo que seria em vão, conter meu orgasmo.
Meu imenso esforço se voltou contra mim e quando o orgasmo explodiu não mais quis ir embora. Eu gemia e me agarrava ao Luís para não perder o equilíbrio. Mordia o ombro de seu paletó. Me agarrava em seus cabelos. Claro que a ausência de fôlego e a falta de ritmo de minha respiração deixava claro que eu estava gozando.
- Adorei esse vibrador Taís. Onde você conseguiu essa maravilha?
Foi aí que cometi meu grande erro. Gozando alucinadamente nem tentei mentir.
- Meu marido fez questão que eu usasse, foi a condição imposta para ele me acompanhar.
- Então é ele que está comandando a intensidade deste vibrador?
- Aquele filho da puta está acabando comigo! Está delicioso. Estou adorando gozar dançando com você. Mas estou me sentindo a maior vadia da empresa. O que é pior, esse gozo delicioso não termina, vou acabar deixando meus gemidos mais audíveis e talvez até gritar.
- Acho mesmo que todos já notaram – eu continuava sendo franca – que eu estou gozando muito aqui, agarrada em você e me esfregando meu corpo inteiro no seu estimulada pelo meu próprio marido, aquele filho da puta me paga.
- Então vamos parar, vou leva-la até sua mesa.
- Não, não quero parar antes de isso acabar. Está bom demaissss!
Eu ofegava para falar e mesmo ofegante aceitei os lábios que Luís me oferecia e estremecendo num frenesi inesperado durante aquele beijo apaixonado, senti meu corpo relaxar após explodir definitivamente no meu mais espetacular gozo.
Amparada cheguei à mesa. Luís sorria para Fábio que levantou-se e perguntou se ele ajudaria a me levar para o carro. Luís concordou e meu marido se antecipou dizendo que nos pegaria na portaria.
Meu marido deixara o vibrador no máximo, me abandonara nos braços de outro homem e enquanto esperávamos pela chegada do carro agarrei Luís e o enchi de beijos enquanto experimentava mais um magnífico gozo.
Fábio, como bom cavaleiro veio e abriu a porta traseira, me abraçou mantendo-me equilibrada e disse ao Luís:
- Você primeiro, mais tarde te trago de volta.
Luís abriu um largo sorriso, entrou no banco traseiro e me recebeu em seus braços.
Enquanto Fábio seguia para o motel mais próximo Luís ia desnudando-me e me acariciando e cheguei no motel só de calcinha vermelha. Mas sendo franca, eu não via mais nada, não raciocinava, eu queria sexo. Sexo pelo sexo.
Fui jogada na cama, acariciada por quatro mãos, chupada por duas línguas que se revessavam arrancando gritos e gemidos agora liberados e quando Fábio sentou no espaldar da cama me puxando para deitar com as costas em seu peito e arreganhou minhas pernas facilitando a penetração profunda e intensa que Luís me proporcionou fui às nuvens.
Só quem já experimentou pode entender o prazer diferenciado do sexo por amor e do sexo pelo sexo. Eu estava fudendo com o meu diretor, destituída de qualquer acanhamento, me sentindo simplesmente mulher. Ou melhor me sentindo todas as mulheres. Eu era a travessa, a devassa, a putinha, a prostituta, a virgem, a periguete, a ninfeta, a coroa e o que mais nós fantasiássemos, mesmo sem compartilhar.
Agora então que meu maridinho estimula meu grelinho me relaxando para facilitar a tomada de meu cuzinho que vai sendo carinhosamente arrombado por outro homem, sinto inexplicáveis sensações como se fosse um pré-orgasmo, cheio de prazer e de ansiedade por um prazer ainda mais compensador. Que bom ter meu marido me compartilhando e poder oferecer a ele algo impossível sem a participação de Luís. Ele esta vendo de um ângulo externo, sem a sua participação ativa e sem seu envolvimento pessoal o meu prazer sexual se manifestar em sua plenitude o que abre para nós um novo mundo, novos caminhos, um colorido matizado de cores vivas, alegres e estimulantes para nosso casamento.
Agora chega que mesmo só contando preciso gozar sem a sua interferência, meu leitor.



Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com


     

Marido velho e viciado me transformou em troféu


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Eram quase vinte anos de diferença, ele era divorciado, tinha um filho da minha idade, em fim, tudo pesava contra o nosso casamento, até minha família era contra.
Sou apaixonada por sinuca e foi numa mesa de jogo que conheci Afonso. Já no primeiro encontro, indo contra todas as minhas regras, me deixei seduzir. Ele foi, e é, delicioso. Juntei as duas paixões e cai dentro.
Estava vivendo um sonho encantado. Era premiada com muito prazer gratificante a cada campeonato que participávamos a cada rodada. Vencer aumentava o tesão do meu marido. Sim. Eu casei mesmo sabendo que ele era um canalha mulherengo, viciado no jogo e cafajeste. Acho que era isso que me atraia nele.
O filho dele, a princípio, não quis conviver conosco. Mas como o pai era também iniciado na sinuca e a cada dia mais viciava-se. Como todo jovem ele queria superar o pai. Afonso sempre o desafiava e ele evitava o confronto, talvez para que a mãe não soubesse de sua proximidade comigo.
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Afonso me pediu para ajuda-lo a aproximar o filho que tanto amava e me pus a sua disposição. Num encontro casual ele convidou Afonsinho para um torneio mano a mano lá em casa. Iriam inaugurar a nova mesa que chegava naquela sexta-feira. O garoto quase sucumbiu mas na última hora começou a tirar o corpo da disputa.
- Aposto o que você quiser! – Afonso sabia como convencer novos viciados.
- Como seria a disputa? – Quis saber Afonsinho.
- Uma partida de três rodadas. A cada rodada uma aposta. – Respondeu o pai, completando o convite: - O que você vai querer apostar
- O que você não gostaria de perder para mim?
- Só não negocio três coisas, – Afonso estava ganhando – minha escova de dentes, meu carro e minha mulher. O resto, você escolhe.
Afonsinho olhou para mim de forma diferente. Sorriu de lado. E, de forma chula questionou: - Essa sua mulherzinha sabe fuder?
Afonso ficou enfurecido mas eu o contive: - Vamos ouvir a proposta dele.
O filho voltou a rir de lado, com seu jeito sacana de provocar o pai:
- A cada rodada, quem ganhar, dá umazinha com sua mulherzinha. Assim eu e ela vamos saber se você é mesmo esperto.
Afonso queria partir a cara do seu filho e se retirou carregando-me antes de perder o controle. Já na rua eu interferi:
- Que se fôda. Você vai ganhar mesmo e eu não vou ligar de ter que dar para ele se for para fazer as pazes entre vocês. Esse fedelho, se ganhar uma rodadinha, vai aprender que nem em sexo é melhor que o pai.
Foi no momento de raiva que decidimos tudo e num impulso, quase me arrastando, que Afonso voltou a casa do amigo e tendo todo pessoal como testemunha desafiou o filho definitivamente.
- Está feito. Uma partida com três rodadas e a cada rodada o vencedor trepa com a Aninha. Você ainda nem saiu das fraldas, garoto.
- Sexta-feira, então, na sua casa. Vê se dá um banho nela, vou querer ela bem limpinha!
Mais uma vez tive que conter meu marido.
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Sexta-feira, com Afonso muito confiante, recebemos Afonsinho e fui apresentada como troféu. O clima me envolveu e o olhar de Afonsinho mudara em relação a mim e me senti desejada. Aquilo bastou para que eu me sentisse a pior das vadias. Moeda de troca entre pai e filho. Ambos me cobiçando, o mais novo desejando saborear o corpo da putinha de seu pai – que era como ele me via e o mais velho querendo me saborear por ser o troféu.
- A aposta está valendo e será saboreada aqui mesmo, na presença do derrotado, a cada rodada. Você vai sair daqui derrotado, mas cheio de tesão pela sua madrasta.
Afonso falou enquanto arriava a parte de cima de meu vestido tomara que caia expondo, para minha surpresa, meus seios.
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Eu seria o troféu a ser desfrutado ao vivo e isso só aumentou minha ansiedade e meus mais íntimos desejos. Vadia, puta, vagabunda... Eu me senti pior que isso tudo naquele momento, e me odiei por estar gostando e curtindo tudo aquilo.
Tinha sido provocada e Afonso merecia uma resposta. Abaixei, com os seios ainda expostos e peguei toda virilidade de Afonsinho prometendo que se ele perdesse ia sair com aquilo dolorido e duro como aço e se ganhasse aquilo ia sair murcho e esfolado. Assim que me senti vingada me senti ainda mais desprezível e vulgar, mas também mais excitada – vai entender o ser humano e sua sexualidade.
Para encurta a história foi um transtornado Afonso que deixou a vitória escapar em sua última tacada. Vendo que a sorte contemplara seu filho fez questão de me preparar cuidando das preliminares ele mesmo.
Adorei essa iniciativa pois pude soltar-me, esse início estava preocupando-me. Acreditava que minha inibição com a presença de Afonsinho iria dificultar as coisas. Nunca imaginei que iria apreciar tanto ser cobiçada por um observador inerte e passivo.
Quando o troféu foi entregue e Afonsinho me fez sentar de frente em seu colo me penetrando sem piedade, profunda e rapidamente, senti orgasmo que fora estimulado mas não ocorrera na boca de meu marido brotava quase que instantâneo e nas primeiras estocadas eu estava entregue a um intenso prazer ampliado pela ambição e inatividade de meu marido que observava curioso minhas reações ao filho dele. Pude perceber tesão, orgulho pelo filho e uma intensa irritação por ter perdido.
Gozei três vezes seguidas e com tal intensidade que na última me senti desabar. Afonsinho, ainda ereto, se manteve nu (como eu) e convocou a segunda partida do dia. O nervosismo de seu pai era tanto que desta vez ele venceu com facilidade e exigiu que Afonso, mais uma vez, fizesse as preliminares no meu corpo.
Quando Afonso finalmente chegou em minha vulva beijando-a e lambendo-a o filho riu e não resistiu:
- Está saborosa essa bucetinha com o sabor de minha pica incrustada, meu corninho?
Afonso quis se levantar mas eu não pude deixar. Agarrei a cabeça dele pressionando contra meu grelinho e explodi num orgasmo provocado mais por aquelas palavras do que por aquela língua e sucção que tanto me agradava.
Quando abri os olhos percebi que Afonsinho se ajoelhara e assistia bem de perto aquilo tudo. Que loucura! Mais uma vez fui penetrada sem piedade e gozei quase que instantaneamente, para meu próprio espanto. Desta vez ele me fez sentar de costas para ele permitindo que seu pai contemplasse minha vagina chorar sua lubrificação durante as fortes estocadas.
Ele gozou abundantemente e totalmente dentro de mim. Afonso ficou observando a porra escorrer em torno da pica que me consumira e grudar-se nos pelos do filho que desta vez deixou para sair de mim já murchando.
Antes de começar a nova partida Afonsinho avisou que se ganhasse o torneio seu prêmio seria meu cuzinho. Parecia que meu corpo inteiro ouvira aquilo. Me arrepiei e meu cuzinho passou a piscar intensamente me incomodando pelo imenso desejo de ser enrabada.
A partida demorou muito mais do que de hábito. Afonso fazia questão de ganhar aquela última rodada para preservar sua “rosinha”, como ele apelidara o cuzinho que só conseguia ter quando merecia muito, era como se fosse meu presente para ele.
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Mas Afonsinho ganhou novamente e mais uma vez cobrou as preliminares. Como não pude me ausentar da sala havia limpado a vulva superficialmente com meu vestido e ver meu marido chupando minha vagina enquanto ela, com fortes contrações, expulsava a porra que seu filho nela depositara aos borbotões foi afrodisíaco, Mas não só para mim. Afonso estava gostando daquela humilhação e se dedicando especialmente a minha vagina e esquecendo de brincar no meu grelinho. Ele queria limpar tudo e isso estava me deixando ansiosa pelo orgasmo que estava pronto mas não acontecia.
Afonsinho pôs fim aquela tentativa vã de seu pai que queria fazer-me gozar e assumiu o comando. Lubrificando a pica apenas com a minha saliva partiu para o ataque pelas costas e venceu, mais à força do que pela lubrificação a primeiras resistências da “rosinha” do seu pai.
Afonso olhava desesperado o desleixo com que seu filho lhe afrontava ao comer meu cuzinho. Verdade seja dita. Apesar de inicialmente ter deixado escapar uns gritinhos de dor logo eu estava era gritando de prazer. Que pica deliciosa. Meu cuzinho estava tão entusiasmado como sua dona que tudo fazia para colaborar com aquela penetração. Todos, até mesmo Afonso, apostavam no máximo de prazer naquela hora.
Pela primeira vez Afonso saiu da inatividade.
- Eu também preciso gozar!
Ele falou expondo, pela primeira vez, sua piroca enorme e dura como eu nunca vira e oferecera à minha boca que gulosa, apesar das dificuldades que as vigorosas estocadas ofereciam, de tudo fez para arrancar o caldo daquela pica que estava fervendo de tesão em minha boca.
Afonso precisava extravasar sua raiva e passou a me dar palmadas entre as estocadas.
- É para bater nela? – Perguntou Afonsinho.
Mas ele não esperou resposta, se posicionou de tal forma que a cada palmada que minha bundinha recebia, com num eco, meu grelinho era decidida e carinhosamente agredido.
Eu, que nunca acreditei nestes contos, entrei, pela primeira vez, num ciclo obsessivo de múltiplos orgasmos. Só então descobri a avalanche que aquilo provocava no corpo de uma mulher. Eu pensara que eram seguidos orgasmos, mas não, são múltiplo. Um não acaba, o outro vem sobre aquele com ondas em mar revolto. Ocasionalmente o intervalo é maior mas o próximo é mais intenso do que eu podia acreditar ser possível.
Pra falar a verdade eu acho que desfalecia e rapidamente me forçava a voltar a mim para não perder um instante sequer daquela deliciosa avalanche que culminou num sincronismo de porra no início e no fim do meu aparelho digestivo. Tomei porra boca e cu adentro. Estava realizada enquanto mulher, pelo menos instintiva e amimalescamente. Racionalmente eu ainda iria demorar dias para digerir aquilo tudo. Principalmente porque Afonso me dera como herança a ser desfrutada em vida pelo seu filho e eu nunca mais soube quem seria o próximo a me comer. Eu passei a ser a refeição dos dois e não pude reclamar jamais pois era inegável que meu corpo adorava tudo aquilo. E ainda adora.
Só que agora, em segredo, estou mantendo um amante ainda mais velho que o Afonso. A experiência do cara e de tal forma invejável e o prazer que ele e seus brinquedos me proporcionam é tanto que perdi o vício da sinuca. Enquanto Afonso e Afonsinho jogam sinuca estou me viciando em orgasmos múltiplos com o meu coroa, o maestro do meu corpo.



Borges.RJ
Contador de Histórias
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Meu Marido me Estragou!


Meu marido sempre foi ciumento e por isso estranhei quando ele me pediu para escolher uma minissaia como saída de praia. Iríamos a um hotel-fazenda comemorar nosso terceiro ano casados. Experimentei umas três minissaias e ele achou a todas muito comportadas e eu desisti. Shopping nos domingos, com lançamento de filmes infantis, é uma merda – uma criançada barulhenta demais.
Naquela noite a televisão exibiu um filme de 1992 – Instinto Selvagem – e meu marido não parou de elogiar a sensualidade de Sharon Stone, entre outras. Aquilo me provocou e resolvi atiçar seu antigo ciúme.
Era uma excursão de fim de semana que nos levaria ao hotel-fazenda num comboio de dois ônibus. Sairíamos às quatro da madrugada para o ponto de encontro e a excursão se iniciaria pontualmente às cinco horas.
Malas prontas, casaco, moletom, tudo para vencer a friagem da madrugada. Percebi a decepção no olhar de meu marido, mas ele nada comentou. Ar quente do carro ligado, pedi para ficar mais alguns instantes enquanto ele guardava a mala no ônibus e lá se foi ele.
Me livrei do moletom, e com o casaco bem cumprido fui encontra-lo junto a um grupo de amigos dele – exclusivamente dele, eu não conhecia ninguém!
Minhas pernas estavam arrepiadas pelo frio, mas exposta como ele queria. Só que o casaco quase encostava no joelho. Ainda assim quando me afastei em direção ao ônibus um dos “amiguinhos” dele o conteve e comentou que eu estava “deliciosamente arrepiada”. A-do-rei!
Foi instantâneo, ele veio reclamar por eu ter tirado o moletom naquela friagem e eu respondi que estava apenas vestida para excursão como ele me pedira, sensualmente. Ele riu debochado...
- Desde quando um casacão é sensual?
- Todos os seus amigos admiraram minhas pernas, não tiraram os olhos e até notaram o quanto eu estava arrepiada. Não notaram?
A pergunta sarcástica o deixou sem repostas.
A viagem seguiu e chegamos no hotel 7 horas depois, em plena hora do almoço. Fomos para nosso quarto e Almir parecia faminto ou ansioso para descer. Arrumado, celular em punho, ele foi liberado por mim e parecia saltitar com aquela provisória liberdade. No corredor perguntou a um amigo qualquer pela Vanessa. Não me espantei, ele sempre quis ser um galinha, mas era incompetente demais, pelo menos para isso.
Tirei meu casaco, arrumei os cabelos desarranjados na viagem, me olhei no espelho e não gostei do que vi. A minha minissaia, que eu achara muito curta, agora parecia cobrir demais minhas pernas. Era a vingança gritando dentro de mim sem que eu percebesse.
Enrolei um pouco a minissaia na cintura e mal terminava minha bundinha arrebitada terminava o pano da rodada minissaia escolar encimada por uma camisa marinheira azul e branca, linda, decotada e apertadinha. Meus seios, livres do sutiã, estavam ainda mais colados um no outro e pareciam que iam fugir da camisinha justa a qualquer momento. Ele pedira e estaria recebendo em breve minha visita como uma galinha das mais sensuais do hotel.
Quando surgi no alto da escada provoquei um leve silêncio masculino. Os que me viram se calaram olhando fixamente para mim. Me senti ousada demais, enrubesci, mas era tarde demais para voltar atrás e me obriguei a demonstrar uma superior tranquilidade.
Almir falava com uma morena magra demais, empolgado, sorridente mas percebeu algo no ar. Ao me ver descendo a escada abandonou a morena raquítica (exagero de mulher vingativa) e veio ao meu encontro no pé da escada.
- Você está louca? Parece uma puta!
- Estou trajando como você me implorou e quase obrigou, estilo Stone Sensual! – eu ri francamente para ele olhando os homens ao redor. A maioria babava, uns fugiram do meu olhar, mas sempre tem um pequeno grupo de canalhas que se insinuam nesta hora sustentando um olhar que é puro tesão.
Eu só não contava que um canalha atrevido fosse “amiguinho” do meu marido. Ele se aproximou desafiando-me com seu olhar cobiçador e eu sustentei o olhar ao ponto de meu marido acompanhá-lo para encontrar seu “amiguinho” na outra ponta.
Eu estremeci quando ouvi sua voz, era a mesma voz máscula que registrara meu arrepiamento ao Almir.
- Almir! Que esposa maravilhosamente bela!
Ele falava com Almir sem nem olhar para ele. Seus olhos corriam meu corpo tentando indisfarçavelmente me despir. Não me deixei intimidar e até o imitei. A canalha aquele dia era eu!
- Desculpe-me Almir. – Ele sussurrou para apenas eu e meu marido ouvirmos. – Ela é de fechar trânsito. Não consigo conter minha ereção, meu tesão! Que escândalo de mulher, parabéns!
Voltando a voz normal:
- Mas não posso deixar de tentar: Me empresta ela só por um dia!
Para aliviar ele deixou fluir uma estrondosa gargalhada e muitos riram, me dando a certeza que éramos o alvo das atenções.
Ele me pegou pela mão, me conduziu a uma poltrona baixa, eu percebi o que ele queria, mas sentei de lado no canto formado pelo braço e encosto e assim, de lado, só minhas coxas ficavam totalmente expostas. Ele sentou-se de frente para mim deixando seus olhos gravarem cada detalhe do meu insinuante corpo naqueles trajes solicitados pelo meu marido.
Almir, preocupado mas cordial, se juntou a ele e logo um grupo de “amiguinhos” do Almir estavam a nosso redor. Depois da audácia de Felipe todos se sentiram à vontade para me comer com os olhos e elogiar meus dedos, minhas orelhas, o brilho dos meus olhos – pareciam seguir um manual e ninguém, a não ser o Felipe, é claro, falava de minhas coxas e ainda reprimiam o Felipe dizendo que ele era vulgar.
Mas a petulância combinada com a voz naquele homem, aliadas a minha ainda imperceptível ânsia de vingança, estavam fazendo efeito no meu corpo, na minha libido, na minha cabeça, em mim. O tesão se manifestava a cada toque, a cada elogio sincero, a cada olhar sensualmente provocante ou que mergulhava em meu olhar.
Eu estava tranquila. Adoro meu marido, sempre fui fiel, estava comemorando nosso aniversário de casamento e o Almir não tinha nada a temer.
Sou nova e conheço pouco da natureza humana. Almoçamos, me recolhi e deixei Almir soltinho para sua Vanessa que já não representava qualquer risco. Eu estava mesmo cansada da viagem.
Almir voltou ao nosso quarto, remexeu nossa mala, pegou o cartão bancário que havíamos escondido nela e eu não resisti e fingi acordar.
- O que houve querido?
- Amor estamos com muita sorte. Já tinha ganho R$ 3.000,00 quando me distrai e perdi tudo, mas estou indo recuperar tudo que perdi.
- Você não sabe jogar, querido!
- Não sou profissional mas sempre joguei pôquer – era mentira – e estou ganhando, só perdi até agora duas rodadas. Vamos sair daqui com uma bolada.
- Quanto você vai jogar agora?
- Só uns R$ 100,00, ele me tranquilizou.
Tomei de volta o cartão, dei a ele R$ 300,00 em espécie que eu trouxera para possíveis emergências e disse a ele que não gastasse um centavo além daquilo.
Desci pouco depois e Almir já devia ao Felipe mais de R$ 2.000,00. Assim que cheguei à mesa, com a mesma minissaia uma dobra mais cumprida e uma camiseta sem mangas (e sem sutiã para provocar ainda mais o Almir com sua leve transparência que permite vislumbrar as auréolas) Felipe se levantou e informou ao Almir que iria descansar uma rodada e iria oferecer-me um refrigerante no bar.
Almir nem ligou, tudo que ele queria é que eu não descobrisse sua dívida.
- Aninha – ele já se sentia amigo íntimo – tira o Almir dali. Já emprestei R$ 2.000,00 e ele, nervoso, já bebeu todas. Esta sem condições emocionais e sem a sobriedade necessária para se recuperar.
Meia hora depois, com a ajuda de Felipe, levei Almir para nosso quarto e evitando a cama, preocupada com possíveis assédios de Felipe, deixei Almir na poltrona. Ele estava pior, anunciava vômito e Felipe me ajudou a conduzi-lo ao banheiro onde ele vomitou, onde tiramos toda sua roupa com restos de vômito e o jogamos no box para um banho.
Fui buscar um roupão. Fechei a bica do chuveiro e, pela primeira vez, percebi em minha bunda a ereção de Felipe que me ajudava a vestir o Almir. O jeito foi leva-lo para cama onde caímos os três agarrados pelo Almir que chorava sem saber como pagar o “amiguinho”.
Foi Almir quem propôs o absurdo.
- Te empresto minha esposa essa noite se você perdoar minha dívida!
Ele estava definitivamente muito bêbado e desesperado para falar tal besteira.
Felipe contornou:
- Você está muito louco. Não conseguiria permitir nem que eu beijasse sua esposa.
- Beija sim, pode beijar. Querida beija ele bem gostoso, tá!
A vingança falou mais alto. Felipe não fez qualquer menção de aceitar a oferta mas puxei pelo seu braço e ele se deixou conduzir ficando de pé bem de frente para Almir.
- Pois veja bem se aprova esse beijo.
Comecei a dar selinhos no Felipe para provocar o bêbado Almir.
- Que beijos de merda! você não sabe beijar mais mulher?
Era Almir com voz arrastada me censurando. Colei minha boca e meu corpo em Felipe e pela segunda vez senti sua ereção. Estava mais sólida, mais completa, meu corpo avaliou. Ele finalmente se entregou correspondendo ao meu beijo. Suas mãos passeavam em minhas costas e o Almir sentou na cama e conduziu a mão de Felipe para minhas nádegas.
- Sente a maciez e a delícia de bunda que minha esposa tem. Uma noite com ela deve valer minha dívida.
Felipe não deixou que eu interrompesse o beijo segurando meus cabelos e deixando a outra mão ser guiada pela mão de Almir que ditava o itinerário fazendo-o apertar minhas nádegas, levantar minha saia e depois a se introduzir por baixo da camiseta até atingir meu seios nu e deliciosamente intumescido.
Não precisamos mais de guia. Juntou meu tesão, meu desejo de vingança e o delicioso corpo e voz daquele macho e a estúpida vontade embriagada de meu marido endividado para me jogar na cama e me sentir ser desnudada, acariciada, sugada e levada a um intenso orgasmo com aquela boca quente passeando pelo meu sexo.
Rendida e endiabrada tirei a roupa daquele homem maravilhoso tentando compensar o prazer recebido com minha boca arrancando gemidos dele através das carícias em sua pica.
Ele me jogou na cama. Meu marido abriu e ergueu minhas pernas e ele me penetrou deliciosa e profundamente.
- Faz essa puta gozar como uma cachorra, quero vê-la feliz nesse nosso aniversário de casamento.
- Só não esquece de depois pagar a aposta, ela caiu como um patinha na dívida e na bebedeira e está ai gozando feito louca.
Quanto mais eu ouvia Almir falar mais eu gozava num misto de ódio, nojo, raiva, submissão, desejo, tesão, ansiedade e intenso e múltiplos orgasmos.
Nosso casamento acabou naquele dia. Nunca mais vi o Felipe – tenho saudades e espero que ele esteja lendo, já o perdoei – mas depois disso só tenho prazer sexual bizarro sendo humilhada, submetida, escravizada e se possível por dois ou mais homens a um só tempo.


Borges.RJ
Contador de Histórias
borges.rj@globo.com
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A família Lobo chega à Maricá para as férias de verão! Casinha branca, de frente para a praia, onde um grupo jovem se reúne com os filhos do casal e planejam explorar as Grutas de Spar e outras aventuras. Lobo, sua esposa e os jovens estarão em meio a um emaranhado de romances, conquistas, intrigas e mistérios. A casa pertencia ao autor de furto no exterior e a fortuna roubada estava em Maricá. Comparsas do roubo, companheiros de cela e todos que descobrem essa história entram na Caçada ao Tesouro. A polícia também está em Maricá para recuperar o dinheiro roubado. Fazendo justiça com as próprias mãos surge o anti-herói Motoqueiro-Negro. Os aventureiros desta vez vão enfrentar mais do que amores de verão. Estarão diante riscos e perigos, inclusive de morte.

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