Comecei a detestar o Rui na minha adolescência. Minhas colegas o achavam do tipo “delicioso” e “cafajeste”. Elas deviam estar com razão pois ele deflorou três de minhas amigas mais próximas e fez sexo com muitas outras.
Para mim ele era nojento, asqueroso, insuportável apesar de simpático e
bonito inegavelmente.
Meu primeiro contato mais direto com Rui aconteceu no baile de
formatura. As colegas discutiam sobre ele e a falta que faria na vida delas
aquele amor bandido e eu fui a voz dissonante. Por isso me vi desafiada.
Queriam ver-me dançando com ele três músicas seguidas.
- Por que três músicas? – Perguntei intrigada.
Todas disseram que se eu quisesse poderia dançar mais que isso, três
seria o mínimo para ele ter uma real oportunidade de me conquistar. Ri
intimamente delas todas e tomei, eu, a iniciativa de chama-lo para dançar.
Rui, ao ser convidado deixou escapar seu sorriso sínico e fomos dançar.
Seu corpo mal tocava o meu. Ele me respeitava, percebi. Desarmada logo
estávamos conversando amenidades ao pé do ouvido, apenas os rostos estavam
colados e a música alta demais.
Eu estava tranquila em relação a possível sedução que Rui certamente
tentaria. Eu nunca beijara ninguém, nem mesmo o garoto que eu gostava. Dava-me
nojo imaginar alguém enfiando uma língua cheia de cuspe em minha boca.
Quando a música mudou ele fez menção de parar e eu o retive em meus
braços. Eu adorava aquela canção romântica, estava desarmada e sem perceber
deitei minha cabeça no largo peito de Rui, cantarolando.
Senti que Rui estava excitando-se e seu piru rígido encostava levemente
em mim. Surpresa, eu não senti repulsa. Estava tão orgulhosa de abalar aquele cara
tido como garanhão que confessava a ele adorar aquela música.
Tudo mudou no refrão. Ele espalmou a mão no fim das minhas costas
fazendo meu corpo se colar ao dele e aumentou a sensação de roçar de sua ereção
a cada paradinha. A outra mão alojou-se em minha nuca massageando
deliciosamente meu coro cabeludo. Só então ele passou a dançar divinamente.
Meu corpo reagiu de forma inesperada. Parecia que um vulcão explodira e
deixara em erupção minhas partes íntimas. Ao invés de larvas senti-me úmida,
lubrificada. Essa sensação até então eu só experimentara nos ensaios de
masturbação que eu interrompia antes que o pecado do prazer se consumasse. Deus
a tudo via...
Afastei a cabeça para reclamar e dei de cara com o olhar profundo de
Rui invadindo meu corpo através de meus olhos. Estremeci e em fuga voltei a
colar meu rosto ao dele e passei a ouvir sua respiração mais ofegante. Só então
percebi que meus batimentos cardíacos estavam descompassados e velozes e minha
respiração, tanto quanto a dele, estava entrecortada.
- Continue cantando... Por favor.
Ele estava gostando de minha voz, do meu canto ao seu ouvido. Atendi
àquele apelo. Só que minha voz tremulava e estava aveludada como nunca.
Os lábios dele roçaram em minha face próximo ao meu ouvido e me
arrepiou todo o rosto me fazendo enrubescer. Tentei mais uma vez reclamar. Mais
uma vez perdi a voz e o tino. Aqueles olhos me penetravam e percebi seus lábios
entreabertos, tão sedentos quanto os meus. Sem perceber meu olhar corria dos
olhos de Rui para seus lábios e voltavam para o cativante olhar. Ansiosa mordi
meus lábios.
- Não faz isso, por favor. Você me atrai demais. Não vou resistir. –
Reclamou Rui melodiosamente e completou: - Cante pra mim, por favor.
Meu ego estava massageado. Aquele garanhão do colégio estava se derretendo
por mim. Enquanto eu cantava ele aproximou ainda mais seu rosto do meu. Nossos
lábios quase se tocavam. Virei lentamente o rosto e ele roçou os lábios dele
bem próximos aos meus. Fiquei de frente para ele, parei de cantar e tentei olhar
irritada para ele demonstrando que não gostara de seu abuso e... Sucumbi!
Os lábios dele roçaram levemente o meu e faltaram-me as pernas tal o
prazer que experimentei. Ele, forte, apoiou meu corpo. Senti seus lábios secos roçando
levemente os meus e resolvi, sem voz, mordê-lo para afastá-lo.
Que lábios deliciosos. Que toque maravilhoso ter os lábios dele entre
meus dentes. Eu estava mordiscando carinhosamente os lábios dele quando senti
sua língua em meus lábios. Mais uma vez surpreendida abri a boca, talvez para
repreendê-lo.
A língua de Rui invadiu minha boca, nossos lábios secos se colaram e eu
estava adorando beijar e ser beijada. O fogo das partes íntimas se espalhara
tanto como os arrepios. Toda minha pele estava excitada e os bicos de meus
seios estavam, agora, tão intumescidos que doíam.
Lembrei que tinha que dançar mais uma música com esse homem e eu sabia
que ia sucumbir. Eu estava desesperada entre o me entregar totalmente naqueles
braços e o fugir daquele homem que se mostrava excitado, ereto, delicioso,
adorado – pelo menos por todo meu corpo, a mente ainda tentava resistir.
Consegui fugir e sem refletir corri numa só direção desviando das
pessoas e fui alcançada por ele na piscina deserta do clube. Ele apenas segurou
a minha mão. Foi o suficiente para conter meus passos, fazer meu corpo girar. E
eu me joguei em seus braços ávida por um novo beijo.
Ele era mais alto que eu e no afã de beijá-lo eu praticamente pulara
sobre o corpo dele. Forte, seus braços me abraçaram pouco abaixo da minha
bunda, minhas pernas naturalmente se abriram envolvendo levemente o corpo de
Rui e sua rigidez tocou diretamente sobre meu sexo. Parecia não haver qualquer
pano entre nós tal o calor que eu sentia aquela ferramenta irradiar para
minha... minha... Foda-se, minha vulva, é assim que ela se chama.
Eu me desconhecia enquanto, beijando-o ardentemente, senti uma de suas
mãos vir entre minhas pernas até tocar meu sexo por sobre minha calcinha me
levando a um delírio delicioso.
Enlouqueci de vez quando habilmente ele se livrou da calcinha fazendo
escorregar para minha virilha e agora brincava com seus dedos em toda minha
vulva espalhando meu encharcamento.
Eu já esquecera onde estava, não me importava com o que acontecia (na
verdade estava adorando o que acontecia que nem me importava com o resto do
mundo) e comecei a gemer experimentando meu primeiro orgasmo quando um dedo de
Rui penetrou em minha vagina enquanto seu polegar provocava meu grelinho.
Quando a consciência começou a retornar fui percebendo que estava
sentada na arquibancada da piscina, de pernas arreganhadas, calcinha rasgada e
sem oferecer qualquer cobertura ou resistência, sutiã aberto nas costas, camisa
desabotoada totalmente, seios expostos um com o bico acariciado entre dois dedos
e o outro prestes a ser beijado.
Tentei reagir e novo gozo tomou conta de mim enquanto sentia meu seio
sendo sugado e ao mesmo tempo lambido pela hábil boca de Rui. Eu gozava
intensamente, perdera o fôlego, o coração queria sair pela boca, todo o ventre
se contraia descompassadamente e quando a tensão prometia se esvanecer senti a
boca de Rui alcançar meu grelinho. Seu dedo serpenteava dentro de mim, a outra
mão brincava com meu corpo dando especial atenção aos meus seios, mas logo
perdi a noção de tudo com um orgasmo explodindo antes do fim do anterior. Era a
primeira vez que eu gozava e já gozara três vezes em infinitos minutos.
Eu estava inerte, mole, sem capacidade de dominar qualquer músculo
quando percebi que o Rui me recompunha. Meu sutiã abotoado, minha camisa
fechada, minhas pernas unidas, eu sentada na arquibancada entre suas pernas que
sentara um degrau acima e me entregara seu sexo que minha mão tateava tentando
compreender do que se tratava.
Abri os olhos e constatei que era fato tudo que eu percebera. Eu estava
recomposta, sentada entre as pernas de Rui e na minha frente brilhava sua
enorme ferramenta que eu agradecida acariciava.
Uma das mãos de Rui massageava meu couro cabeludo com requintes de
carícias, a outra brincava em meus lábios alternando dedos que eu chupava sem
nem saber por quê.
Sem qualquer pressa, com uma sutileza imperceptível, ele aproximou
minha cabeça de sua ereção e colou aquela coisa em meus lábios que sugava um a
um os seus dedos. Tive que abrir toda minha boca e me vi, sem qualquer
resistência ou nojo, mas curiosa e ansiosa em retribuir o prazer recebido,
chupando aquele dedão enorme, rígido e de uma maciez impressionante.
Aos poucos ele foi me ensinando o que fazer. A música deliciosa que
dançáramos se repetiu, ele agora cantava para mim e no refrão calou-se. Estava,
agora ele, gozando. E gozava dentro da minha boca e eu a tudo aceitava e quase
engasgando a tudo engoli vendo o prazer que isso o proporcionava.
Foi nesse mesmo dia que deixei de ser virgem e até hoje, já casada há
quatro anos com Julinho, nosso amigo de infância, continuo sendo a amante, a
puta, a periguete apenas de Rui e uma esposa recatada, inocente e
tradicionalista para meu marido que me respeita tanto que jamais tentou comer o
cuzinho que Rui adora esfolar.
Será que o Rui vai conseguir fazer o Julhinho me dividir com ele numa
dupla penetração? É isso que ele inventou e vem prometendo para me fazer gozar
intensamente quando estamos juntos. Mas acho que é só fantasia dele.
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